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Musk pondera cobrar por contas comerciais e governamentais no Twitter
O Twitter ainda não mudou de mãos, mas Elon Musk já demonstra ter alguns planos para a empresa. E um deles poderá passar pela cobrança de “um custo ligeiro” para utilizadores comerciais e governamentais.
O Twitter ainda não está nas mãos de Elon Musk, mas o homem mais rico do mundo continua a mostrar que tem planos para as empresas. Através da rede social que pretende adquirir, por um valor de 44 mil milhões de dólares, Elon Musk abriu a porta a um uso pago do Twitter por parte de alguns utilizadores.
"O Twitter será sempre gratuito para utilizadores casuais, mas talvez um custo ligeiro para utilizadores comerciais e governamentais", escreveu na rede social. Em resposta a um tweet do co-fundador do Airbnb, Joe Gebbia, sobre o tema, respondeu que "alguma receita é melhor do que nenhuma!".
O Twitter é gratuito para os utilizadores, mas em junho de 2021 foi apresentada uma opção de subscrição paga, o Twitter Blue. Através de uma assinatura mensal, esta ferramenta, que está disponível nos EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, permite o acesso a alguns recursos premium, como artigos sem anúncios ou uma pasta de artigos guardados. O valor das assinaturas depende de cada um dos mercados, explica a companhia.
A operação de venda do Twitter está longe de ser concluída. Enquanto isso não acontece, Musk tem partilhado várias ideias sobre por onde poderá passar a "transformação" do Twitter. Afinal, foi esta a motivação que utilizou para justificar esta intenção de comprar a rede social.
Elon Musk anunciou a 14 de abril a oferta de 54,2 dólares por ação para comprar o Twitter. O dono da Tesla e da SpaceX defendeu que a empresa precisa de ser retirada de bolsa para poder ser transformada. No dia 25 de abril, o Twitter anunciou que aceitou a oferta de Musk.
No primeiro trimestre do ano, o Twitter registou receitas de 1,2 mil milhões de dólares nos primeiros três meses do ano, uma subida de 16% em termos homólogos. Entre janeiro e março, a rede social viu as receitas de publicidade crescer 23% para 1,11 mil milhões de dólares. Já as subscrições e outras receitas ficaram-se pelos 94 milhões de dólares, um tombo de 31% em termos homólogos.