Notícia
António Borges volta à administração da Jerónimo Martins
Economista que Passos Coelho colocou à frente da equipa que supervisionará as privatizações volta à JM um ano e meio depois.
Depois de em Novembro de 2010 ter renunciado ao cargo de admnistrador não executivo da Jerónimo Martins SGPS, António Borges vai voltar a ter assento no conselho da cotada portuguesa, foi hoje conhecido.
Por proposta da Sociedade Francisco Manuel dos Santos BV, “holding” que agrega a participações da família Soares dos Santos (dona de 56,1%) no capital da Jerónimo Martins SGPS, a accionista propõe que a próxima assembleia geral, marcada para dia 30 de Março, aprove a eleição de dois vogais, alargando assim o conselho de administração dos actuais nove para 11 elementos.
Em documento ao mercado, a Sociedade Francisco Manuel dos Santos adianta os nomes de António Borges e Alan Johnson para integrar o conselho.
A “integração de um outro administrador, não executivo, conhecedor da actividade do grupo Jerónimo Martins e possuidor de uma vasta experiência internacional, como seja o regresso do Prof. Dr. António Borges, é, nesta fase, uma mais-valia para a sociedade”, justifica a accionista Sociedade Francisco Manuel dos Santos no documento hoje conhecido.
António Mendo Castel-Branco Borges, licenciado, mestre e doutor em Economia, esteve no conselho de administração da JM durante dois mandatos, até renunciar em Novembro de 2010. Na altura, o grupo JM informou que “o motivo da renúncia” se prendia “com o facto da nomeação” de António Borges “para desempenhar funções no Fundo Monetário Internacional (FMI) não ser compatível com o exercício de cargos em instituições privadas”. Borges foi director do departamento europeu do FMI até Novembro passado.
Em Fevereiro ultimo foi conhecido que, por decisão do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o economista fooi escolhido para liderar a equipa que ficará com a supervisão das privatizações das participações do Estado em empresas públicas, lista que inclui, entre outras TAP, ANA e RTP. Pela sua relevância na actual conjuntura, António Borges foi já apelidado de “12º ministro” do actual Executivo.
O segundo nome que o principal accionista da JM propõe é Alan Johnson, mas esta iniciativa era já conhecida: Alexandre Soares do Santos, presidente do grupo de distribuição, já tinha anunciado aos jornalistas na apresentação de resultados no passado dia 7 de Março.
Com um percurso feito nas duas últimas décadas na Unilever, “gigante” alimentar anglo-holandesa que é parceira da JM em Portugal há mais de 50 anos, Alan Johnson já é responsável financeiro (CFO) da JM desde 1 de Janeiro de 2012.
Questionada ontem sobre se a entrada de Alan Johnson para o conselho de administração da JM tinha algo a ver com a reorganização societária que o grupo decidiu empreender e que leva à aprovação dos accionistas na próxima AG, fonte oficial do grupo respondeu ontem ao Negócios, por escrito: “A entrada do Dr. Alan Johnson deve-se, tal como a reorganização, à necessidade de preparação do grupo Jerónimo Martins enquanto organização para fazer face aos novos desafios colocados pelo aprofundamento do seu processo de internacionalização. A vasta experiência internacional do Dr. Alan Johnson é uma mais-valia no momento em que preparamos o arranque das operações num novo país”.
Presente em Portugal e na Polónia, a JM decidiu expandir a sua actividade à Colômbia, com data prevista de abertura de lojas no quarto trimestre deste ano.
Por proposta da Sociedade Francisco Manuel dos Santos BV, “holding” que agrega a participações da família Soares dos Santos (dona de 56,1%) no capital da Jerónimo Martins SGPS, a accionista propõe que a próxima assembleia geral, marcada para dia 30 de Março, aprove a eleição de dois vogais, alargando assim o conselho de administração dos actuais nove para 11 elementos.
A “integração de um outro administrador, não executivo, conhecedor da actividade do grupo Jerónimo Martins e possuidor de uma vasta experiência internacional, como seja o regresso do Prof. Dr. António Borges, é, nesta fase, uma mais-valia para a sociedade”, justifica a accionista Sociedade Francisco Manuel dos Santos no documento hoje conhecido.
António Mendo Castel-Branco Borges, licenciado, mestre e doutor em Economia, esteve no conselho de administração da JM durante dois mandatos, até renunciar em Novembro de 2010. Na altura, o grupo JM informou que “o motivo da renúncia” se prendia “com o facto da nomeação” de António Borges “para desempenhar funções no Fundo Monetário Internacional (FMI) não ser compatível com o exercício de cargos em instituições privadas”. Borges foi director do departamento europeu do FMI até Novembro passado.
Em Fevereiro ultimo foi conhecido que, por decisão do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o economista fooi escolhido para liderar a equipa que ficará com a supervisão das privatizações das participações do Estado em empresas públicas, lista que inclui, entre outras TAP, ANA e RTP. Pela sua relevância na actual conjuntura, António Borges foi já apelidado de “12º ministro” do actual Executivo.
O segundo nome que o principal accionista da JM propõe é Alan Johnson, mas esta iniciativa era já conhecida: Alexandre Soares do Santos, presidente do grupo de distribuição, já tinha anunciado aos jornalistas na apresentação de resultados no passado dia 7 de Março.
Com um percurso feito nas duas últimas décadas na Unilever, “gigante” alimentar anglo-holandesa que é parceira da JM em Portugal há mais de 50 anos, Alan Johnson já é responsável financeiro (CFO) da JM desde 1 de Janeiro de 2012.
Questionada ontem sobre se a entrada de Alan Johnson para o conselho de administração da JM tinha algo a ver com a reorganização societária que o grupo decidiu empreender e que leva à aprovação dos accionistas na próxima AG, fonte oficial do grupo respondeu ontem ao Negócios, por escrito: “A entrada do Dr. Alan Johnson deve-se, tal como a reorganização, à necessidade de preparação do grupo Jerónimo Martins enquanto organização para fazer face aos novos desafios colocados pelo aprofundamento do seu processo de internacionalização. A vasta experiência internacional do Dr. Alan Johnson é uma mais-valia no momento em que preparamos o arranque das operações num novo país”.
Presente em Portugal e na Polónia, a JM decidiu expandir a sua actividade à Colômbia, com data prevista de abertura de lojas no quarto trimestre deste ano.