Notícia
António Borges aprovado como administrador da JM
Conselho de administração da Jerónimo Martins aumenta de nove para 11 elementos.
Os accionistas da JM, hoje reunidos em assembleia-geral, aprovaram a nomeação de António Borges para o conselho de administração da SGPS. O ex-director do departamento europeu do Fundo Monetário Internacional exercerá funções não executivas e é um dos dois “novos elementos” do órgão de direcção da JM, já que também o director financeiro da cotada, Alan Johnson, foi hoje aprovado como vogal.
Na administração da JM, Alexandre Soares do Santos continuará como presidente, sendo vogais: Alan Johnson, António Borges, António Viana Baptista, Artur Santos Silva, Hans Eggerstedt, José Manuel Soares dos Santos, Luís Palha da Silva (antigo CEO durante dois mandatos e ex-CFO), Marcel Corstjens, Nicoolas Pronk e Pedro Soares dos Santos (que exerce hoje as funções de administrador-delegado da SGPS).
A Sociedade Francisco Manuel dos Santos BV, “holding” que agrega a participações da família Soares dos Santos (dona de 56,1%) no capital da Jerónimo Martins SGPS, comunicou a 15 de Março passado a proposta de na assembleia-geral de hoje ser aprovada a eleição de dois vogais: António Borges e Alan Johnson.
A “integração de um outro administrador, não executivo, conhecedor da actividade do grupo Jerónimo Martins e possuidor de uma vasta experiência internacional, como seja o regresso do Prof. Dr. António Borges, é, nesta fase, uma mais-valia para a sociedade”, justificou então a accionista Sociedade Francisco Manuel dos Santos no documento conhecido há 15 dias.
António Mendo Castel-Branco Borges, licenciado, mestre e doutor em Economia, esteve no conselho de administração da JM durante dois mandatos, até renunciar em Novembro de 2010. Na altura, o grupo JM informou que "o motivo da renúncia" se prendia "com o facto da nomeação" de António Borges "para desempenhar funções no Fundo Monetário Internacional (FMI) não ser compatível com o exercício de cargos em instituições privadas". Borges foi director do departamento europeu do FMI até Novembro passado.
Em Fevereiro último foi conhecido que, por decisão do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o economista foi escolhido para liderar a equipa que ficará com a supervisão das privatizações das participações do Estado em empresas públicas, lista que inclui, entre outras TAP, ANA e RTP. Pela sua relevância na actual conjuntura, António Borges foi já apelidado de "12º ministro" do actual Executivo.
Apesar das dúvidas e críticas levantadas por alguns comentadores, um dia depois de ser conhecida a intenção do accionista maioritário da JM em chamar de novo António Borges à direcção, o Ministério das Finanças esclareceu que entendia "não existirem quaisquer incompatibilidades ou conflitos de interesse entre este cargo e as funções de consultoria que desempenha junto da Parpública".
A nota enviada às redacções a 16 de Março pelo ministério de Vítor Gaspar adiantava “o agrado” com que a tutela das Finanças registava “a preocupação do Sr. professor António Borges de sujeitar à não oposição da Parpública a aceitação do convite para desempenhar funções de vogal não executivo no conselho de administração da Jerónimo Martins”.
Na administração da JM, Alexandre Soares do Santos continuará como presidente, sendo vogais: Alan Johnson, António Borges, António Viana Baptista, Artur Santos Silva, Hans Eggerstedt, José Manuel Soares dos Santos, Luís Palha da Silva (antigo CEO durante dois mandatos e ex-CFO), Marcel Corstjens, Nicoolas Pronk e Pedro Soares dos Santos (que exerce hoje as funções de administrador-delegado da SGPS).
A “integração de um outro administrador, não executivo, conhecedor da actividade do grupo Jerónimo Martins e possuidor de uma vasta experiência internacional, como seja o regresso do Prof. Dr. António Borges, é, nesta fase, uma mais-valia para a sociedade”, justificou então a accionista Sociedade Francisco Manuel dos Santos no documento conhecido há 15 dias.
António Mendo Castel-Branco Borges, licenciado, mestre e doutor em Economia, esteve no conselho de administração da JM durante dois mandatos, até renunciar em Novembro de 2010. Na altura, o grupo JM informou que "o motivo da renúncia" se prendia "com o facto da nomeação" de António Borges "para desempenhar funções no Fundo Monetário Internacional (FMI) não ser compatível com o exercício de cargos em instituições privadas". Borges foi director do departamento europeu do FMI até Novembro passado.
Em Fevereiro último foi conhecido que, por decisão do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, o economista foi escolhido para liderar a equipa que ficará com a supervisão das privatizações das participações do Estado em empresas públicas, lista que inclui, entre outras TAP, ANA e RTP. Pela sua relevância na actual conjuntura, António Borges foi já apelidado de "12º ministro" do actual Executivo.
Apesar das dúvidas e críticas levantadas por alguns comentadores, um dia depois de ser conhecida a intenção do accionista maioritário da JM em chamar de novo António Borges à direcção, o Ministério das Finanças esclareceu que entendia "não existirem quaisquer incompatibilidades ou conflitos de interesse entre este cargo e as funções de consultoria que desempenha junto da Parpública".
A nota enviada às redacções a 16 de Março pelo ministério de Vítor Gaspar adiantava “o agrado” com que a tutela das Finanças registava “a preocupação do Sr. professor António Borges de sujeitar à não oposição da Parpública a aceitação do convite para desempenhar funções de vogal não executivo no conselho de administração da Jerónimo Martins”.