Notícia
Anacom dá seis meses aos CTT para adaptarem níveis de qualidade mais apertados
Os CTT vão ter de cumprir níveis de qualidade mais apertados. Mas só a partir de Janeiro.
A Anacom estabeleceu critérios de qualidade aos CTT mais exigentes, mas dá até Janeiro para a empresa se adaptar. Os CTT reservam para mais tarde uma reacção a estes novos níveis.
Os critérios de qualidade vão ser mais exigentes, tal como estava previsto no projecto de decisão, que, no entanto, previa que os novos indicadores entrassem em vigor em Julho deste ano.
Na decisão final a Anacom estabelece, no entanto, Janeiro como a data para início da nova medição. Estes indicadores vão vigorar em 2019 e 2020, pelos dois anos.
De acordo com o comunicado da entidade reguladora, há mudanças "importantes face ao que está actualmente em vigor".
Desde logo, passa a haver um objectivo por cada indicador e é este que tem de ser cumprido. Actualmente existe um objectivo, mas é dado também aos CTT um mínimo inferior ao valor da meta.
Mas face ao projecto de decisão houve, em alguns dos indicadores, um aligeirar da meta. Assim, o correio normal (incluindo o de quantidade) tem de ser entregue em 99,7% dos casos no máximo de cinco dias. No projecto de decisão estabelecia-se um objectivo de haver a entrega em cinco dias em 99,9%. Actualmente o objectivo é de 96,3%, com um mínimo de 95,5%. Mas a partir de 2019, o correio nacional tem de chegar ao destino em três dias em 96,3% dos casos.
Já no correio azul, no continente, estabelece-se que em 99,9% dos casos tem de chegar em três dias no máximo, sendo de 94,5% dos casos a entrega em um dia.
Também nas encomendas normais, os CTT ficam obrigados a fazer chegar em cinco dias 99,7% dos envios e em três 96,3%. Aqui também no projecto de decisão se estabelecia a entrega em cinco dias em 99,9% dos casos.
Em comunicado, a Anacom refere que as metas fixadas são "mais exigentes", até porque, além de um padrão de qualidade em cada serviço em termos da velocidade de entrega, estipula-se agora "uma meta de fiabilidade que varia entre os 99,9% para os casos em que a rapidez e a segurança são determinantes (correio azul, correio registado e jornais diários e semanais) e de 99,7% para o restante corrio (correio normal, encomendas e jornais mensais e quinzenais)", explicando a Anacom que "o objectivo deste indicador de fiabilidade é evitar que o tráfego remanescente seja entregue muito para além do padrão definido".
Já o tempo em fila de espera no atendimento nas estações e postos dos CTT tem de ser inferior a 10 minutos em 90% dos casos e não pode ultrapassar os 30 minutos em 99,5% dos casos. Actualmente determina-se que terão de ser atendidos em menos de 10 minutos 85% dos casos, com um mínimo de 75%.
Além dos níveis de qualidade, a Anacom vai realizar nova consulta pública sobre os preços do serviço universal até 2020. Mas a Anacom pretende que em 2019 e 2020 a variação máxima dos preços não possa ser superior à inflação deduzida em 1,33 pontos percentuais.
(Notícia actualizada às 17:43 com mais informações e reacção dos CTT)
"Os CTT tomaram conhecimento e estão a analisar a decisão da Anacom, pelo que é prematuro fazer comentários", diz fonte oficial ao Negócios.
Os critérios de qualidade vão ser mais exigentes, tal como estava previsto no projecto de decisão, que, no entanto, previa que os novos indicadores entrassem em vigor em Julho deste ano.
Na decisão final a Anacom estabelece, no entanto, Janeiro como a data para início da nova medição. Estes indicadores vão vigorar em 2019 e 2020, pelos dois anos.
De acordo com o comunicado da entidade reguladora, há mudanças "importantes face ao que está actualmente em vigor".
Desde logo, passa a haver um objectivo por cada indicador e é este que tem de ser cumprido. Actualmente existe um objectivo, mas é dado também aos CTT um mínimo inferior ao valor da meta.
Mas face ao projecto de decisão houve, em alguns dos indicadores, um aligeirar da meta. Assim, o correio normal (incluindo o de quantidade) tem de ser entregue em 99,7% dos casos no máximo de cinco dias. No projecto de decisão estabelecia-se um objectivo de haver a entrega em cinco dias em 99,9%. Actualmente o objectivo é de 96,3%, com um mínimo de 95,5%. Mas a partir de 2019, o correio nacional tem de chegar ao destino em três dias em 96,3% dos casos.
Já no correio azul, no continente, estabelece-se que em 99,9% dos casos tem de chegar em três dias no máximo, sendo de 94,5% dos casos a entrega em um dia.
Também nas encomendas normais, os CTT ficam obrigados a fazer chegar em cinco dias 99,7% dos envios e em três 96,3%. Aqui também no projecto de decisão se estabelecia a entrega em cinco dias em 99,9% dos casos.
Em comunicado, a Anacom refere que as metas fixadas são "mais exigentes", até porque, além de um padrão de qualidade em cada serviço em termos da velocidade de entrega, estipula-se agora "uma meta de fiabilidade que varia entre os 99,9% para os casos em que a rapidez e a segurança são determinantes (correio azul, correio registado e jornais diários e semanais) e de 99,7% para o restante corrio (correio normal, encomendas e jornais mensais e quinzenais)", explicando a Anacom que "o objectivo deste indicador de fiabilidade é evitar que o tráfego remanescente seja entregue muito para além do padrão definido".
Já o tempo em fila de espera no atendimento nas estações e postos dos CTT tem de ser inferior a 10 minutos em 90% dos casos e não pode ultrapassar os 30 minutos em 99,5% dos casos. Actualmente determina-se que terão de ser atendidos em menos de 10 minutos 85% dos casos, com um mínimo de 75%.
Além dos níveis de qualidade, a Anacom vai realizar nova consulta pública sobre os preços do serviço universal até 2020. Mas a Anacom pretende que em 2019 e 2020 a variação máxima dos preços não possa ser superior à inflação deduzida em 1,33 pontos percentuais.
(Notícia actualizada às 17:43 com mais informações e reacção dos CTT)