Numa das localizações identificadas como "mais adequada" para a instalação do novo aeroporto de Lisboa, de acordo com o estudo encomendado por Van Zeller, 94,4% dos terrenos são já propriedade do Estado, algo que permitirá "reduzir as perturbações sociais associadas a eventuais expropriações de terrenos", assim como movimentos especulativos.

Esta localização, que abrange Benavente e Montijo, permite também "minimizar os efeitos ambientais no que diz respeito ao número de sobreiros a abater", sendo que "a orientação de pistas [Norte-Sul] apresenta igualmente a vantagem de não proporcionar qualquer conflito com a Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, dado que as rotas de aproximação ao aeroporto não sobrevoam esta área de interesse conservacionista".