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Alcoa fecha as portas no final de Fevereiro

A fábrica de cablagens eléctricas Alcoa Fujikura, no  Seixal, fornecedora da Autoeuropa, deverá fechar as portas dia 28 de Fevereiro d e 2007, deixando no desemprego mais 480 trabalhadores, disse hoje à Lusa o delegad o sindical Luís Leitão.

29 de Novembro de 2006 às 14:35
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A fábrica de cablagens eléctricas Alcoa Fujikura, no  Seixal, fornecedora da Autoeuropa, deverá fechar as portas dia 28 de Fevereiro d e 2007, deixando no desemprego mais 480 trabalhadores, disse hoje à Lusa o delegad o sindical Luís Leitão.

"A administração já informou os trabalhadores de que a fábrica vai fechar as portas no final de Fevereiro apesar de considerarmos que se trata de uma unidade  que é viável do ponto de vista económico", disse Luís Leitão, do Sindicato das Indústria Eléctricas do Sul e Ilhas (SIESI).

"Não se justifica a transferência da produção de cablagens para a República Checa quando o nosso único cliente, a Autoeuropa, está apenas a dez quilómetros desta fábrica", acrescentou.

O sindicalista acredita que a deslocalização da produção de cablagens do novo  veículo Volkswagen EOS da Autoeuropa para a República Checa "poderá estar relacionada com interesse da Alcoa em ir buscar mais subsídios comunitários aos novos países da União Europeia, designadamente à Hungria e Checoslováquia".

A administração da Alcoa Fujikura já fez saber, entretanto, que vai avançar com o despedimento colectivo dos 480 trabalhadores e pagar uma indemnização de dois meses de salário por cada ano de trabalho, acrescida de um prémio de 1.000 euros.

A fábrica do Seixal chegou a ter mais de 3.000 postos de trabalho quando se verificaram os picos de produção para os monovolumes Seat Alhambra, Ford Galaxy  e Volkswagen Sharan da Autoeuropa, em Palmela.

Actualmente com 480 trabalhadores, a unidade fabril do Seixal foi uma das sacrificadas no âmbito de uma reestruturação interna do grupo norte-americano, que prevê o encerramento de diversas fábricas e uma redução de cerca de 6.700 do s 129.000 postos de trabalho que tem em todo o mundo.

A Agência Lusa tentou ouvir a administração da fábrica da Alcoa no Seixal, mas não foi possível estabelecer contacto em tempo oportuno.

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