Notícia
Alberto da Ponte não vê serviço público de televisão sem dois canais
Além de garantir a continuidade das três estações de rádio do grupo, o presidente da RTP sublinhou que não consegue "conceber" um serviço público de televisão sem um canal generalista popular e outro segmentado.
O presidente da RTP, Alberto da Ponte, considera que não é possível um serviço público de televisão sem dois canais.
“Eu não vejo hipótese nenhuma de haver um serviço público completo sem haver dois canais nacionais. A RTP1, ou chamemos-lhe o nome que quiser, o primeiro canal, para aquilo que chamo de serviço público generalista popular, e o segundo para aquilo que chamo de serviço público segmentado, para minorias”, afirmou Alberto da Ponte em declarações transmitidas pelo site da RTP.
O presidente do grupo estatal diz que não consegue “conceber” um modelo que não envolva os dois canais. “E acho que o Governo aí me vai escutar”, salientou o antigo líder da Central de Cervejas, afirmando, também que a Antena 1, Antena 2 e Antena 3 vão manter-se.
O ministro da Tutela, Miguel Relvas, não revelou ainda qual o modelo de gestão que quer seguir depois de ter recebido os cenários dos “advisers” contratados. Inicialmente, quando estavam seis propostas em cima da mesa, apenas uma previa a manutenção da RTP2, sendo que, nessa hipótese, a RTP1 seria privatizada.
Miguel Relvas disse, no Parlamento, que o serviço público é para continuar, seja qual for o modelo adoptado.
“Tive ocasião de dizer que da parte do Governo e do accionista há uma preocupação muito grande em dotar a RTP de meios que compensassem a ausência provocada pela redução da indemnização compensatória”, disse Alberto da Ponte, de acordo com a RTP. A indemnização compensatória para o próximo ano sofreu um corte de 42%, conforme indicado no Orçamento do Estado para 2013.
Alberto da Ponte exemplificou como uma compensação desse corte os "dois milhões" que foi "buscar à EDP". "E se calhar podemos ir buscar mais", disse, referindo-se à diminuição da compensação a que as eléctricas têm direito pela cobrança da taxa do audiovisual aos consumidores (o que elevou a compensação recebida pela RTP).
“Eu não vejo hipótese nenhuma de haver um serviço público completo sem haver dois canais nacionais. A RTP1, ou chamemos-lhe o nome que quiser, o primeiro canal, para aquilo que chamo de serviço público generalista popular, e o segundo para aquilo que chamo de serviço público segmentado, para minorias”, afirmou Alberto da Ponte em declarações transmitidas pelo site da RTP.
O ministro da Tutela, Miguel Relvas, não revelou ainda qual o modelo de gestão que quer seguir depois de ter recebido os cenários dos “advisers” contratados. Inicialmente, quando estavam seis propostas em cima da mesa, apenas uma previa a manutenção da RTP2, sendo que, nessa hipótese, a RTP1 seria privatizada.
Miguel Relvas disse, no Parlamento, que o serviço público é para continuar, seja qual for o modelo adoptado.
“Tive ocasião de dizer que da parte do Governo e do accionista há uma preocupação muito grande em dotar a RTP de meios que compensassem a ausência provocada pela redução da indemnização compensatória”, disse Alberto da Ponte, de acordo com a RTP. A indemnização compensatória para o próximo ano sofreu um corte de 42%, conforme indicado no Orçamento do Estado para 2013.
Alberto da Ponte exemplificou como uma compensação desse corte os "dois milhões" que foi "buscar à EDP". "E se calhar podemos ir buscar mais", disse, referindo-se à diminuição da compensação a que as eléctricas têm direito pela cobrança da taxa do audiovisual aos consumidores (o que elevou a compensação recebida pela RTP).