À margem de um evento entre a AICEP e a Cimpor, Pedro Reis, sublinhou que “a Solvay é uma empresa que tem uma exposição grande a dois sectores algo fustigados pela crise, nomeadamente o automóvel e a construção civil”.

A unidade de carbonato de sódio da Solvay, utilizado para produção de vidro, vai fechar no final de Janeiro de 2014. A decisão faz parte de um plano global do grupo químico. Serão eliminados 90 postos de trabalho em Portugal, o que representa 36% da força de trabalho da fábrica nacional.

Em declarações ao Negócios, o presidente da AICEP reconheceu que “é tão importante captar novo investimento como é importante que as empresas se mantenham em Portugal. Monitorizamos isso com muita atenção.”

Segundo o mesmo responsável, no primeiro trimestre, a AICEP celebrou mandatos para novos investimentos em Portugal no valor 400 milhões de euros. Pedro Reis acredita que, em 2013, a AICEP conseguirá repetir o volume de investimentos contratualizados em 2012, no valor de 1.300 milhões de euros.