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Ações da Swatch disparam com versão low-cost do relógio dos astronautas

As ações da marca de relógios chegaram a subir 5% esta segunda-feira, numa altura em que continua a corrida às lojas da Swatch para comprar a versão low-cost do relógio de luxo Omega Speedmaster. O relógio também ficou conhecido como “Moon Watch”, por ter sido a escolha dos astronautas da NASA.

Swatch
28 de Março de 2022 às 13:33
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As lojas da Swatch estão a registar longas filas em vários pontos do mundo, de Melbourne, na Austrália, até Hong Kong. O "culpado" é um relógio, mais concretamente o modelo MoonSwatch.


Trata-se de uma parceria entre a Swatch e a Omega, uma das diversas marcas de relojoaria de luxo que integra o grupo Swatch. O MoonSwatch é uma versão bem mais acessível do relógio Omega Speedmaster Professional, que também ficou conhecido por "Moon Watch", uma vez que foi o relógio usado pelos astronautas da NASA durante a aterragem na Lua. 


Assim, a 20 de julho de 1969, o relógio da marca entrou para a História, ao conquistar o título de primeiro relógio na Lua. Ao longo dos últimos 50 anos, o Speedmaster ganhou estatuto e os preços aumentaram. A versão de entrada deste relógio ronda os 6.300 francos suíços, o equivalente a 6.135,54 euros à atual conversão. 


Através deste modelo mais acessível, em que o design de luxo marca presença, o grupo pretende inverter a tendência de queda que está a ser vivida nas exportações de relógios da Suíça.  


Por sua vez, esta versão entre a Swatch e a Omega tem preços mais acessíveis, na ordem dos 250 euros (preços para Portugal). Este relógio, que conta com diferentes versões, descritas por "missões" à Terra ou a Marte, consoante as cores, está disponível apenas em algumas lojas físicas da marca, desde o passado sábado, 26 de março. Para reduzir os preços, este modelo low-cost faz algumas concessões em relação ao modelo original, nomeadamente nos materiais. 


As lojas na Suíça registaram durante o fim de semana largas filas, reportou a Associated Press. As lojas abriram às dez da manhã e, por volta do meio dia, já não havia stock disponível para quem ainda estava na fila. O mesmo cenário repetiu-se em Londres, onde uma multidão terá tentando entrar nas lojas da Swatch. 


A corrida às lojas, que também se repetiu em Melbourne e em Hong Kong, levou tanto a Swatch como a Omega a garantir que este relógio não se trata de uma edição limitada e que continuará a produzir estes modelos. "Os relógios não são nem limitados nem numerados e estão disponíveis numa seleção de lojas da Swatch. Haverá mais oportunidades para comprar o relógio favorito nas próximas semanas", indicou um porta-voz da marca de relógios. 


Em Singapura, por exemplo, onde também foram registadas multidões nas lojas da marca, levou inclusive o ministro do Interior e da Justiça, K. Shanmugam a recorrer ao Facebook para pedir bom senso nesta situação. "Temos de ter um sentido de perspetiva", escreveu o político. "Há uma guerra em curso, as pessoas estão a sofrer em muitos lados. Não precisamos de perder a cabeça por estas situações". 


Esta segunda-feira, as ações da Swatch chegaram a disparar 5,27% para 265,50 francos suíços. Nesta altura, já reduziram alguns ganhos e estão a valorizar 3,93% para 262,10 francos suíços. As ações da marca recuperaram, assim, das três sessões anteriores a negociar em terreno negativo. 

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