Os accionistas minoritários da Locapor mantêm a sua decisão de não alienar as suas participações na Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Caixa Geral de Depósitos, mesmo depois do aumento do preço oferecido pelas acções da instituição financeira, noticiou hojeo «Diário Económico».

No seguimento da alteração da oferta dos 15 euros (3.007 escudos) para os 20,1 euros (4.029 escudos), os accionistas minoritários, que reúnem participações acumuladas de 10,6% do capital social da Locapor, convocaram uma assembleia extraordinária de accionistas para a discussão deste assunto.

Os minoritários contestam o preço oferecido por este se encontar abaixo do valor contabilístico da empresa, estimado em 22,5 euros (4.510 escudos). Para a mesma assembleia, está agendada a discussão do aumento de capital e fraccionamento das acções («stock split»).

A OPA sobre a Imoleasing também é contestada por um dos accionistas de referência, a Santa Casa da Misericórdia. Esta instituição tem 11,04% do capital da sociedade. O preço oferecido pela CGD foi revisto de 15 euros (3.007 escudos) para 16,5 euros (3.308 escudos).

A Locapor negociava, às 9h45, nos 21 euros (4.210 escudos), a perder 0,42%. A Imoleasing estava nos 16,6 euros (3.328 escudos), a ganhar 5,53%. Ambas negociavam acima dos preços oferecidos pela OPA da CGD.