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22. As empresas vão ter mais apoios?

São enormes as expectativas para as empresas que advêm da criação do Banco de Fomento até ao fim do primeiro semestre de 2014, e do início do próximo quadro comunitário de apoio – o Portugal 2020. Até por que muitas delas estão em sérias dificuldades por falta de liquidez.

Bruno Simão/Negócios
26 de Dezembro de 2013 às 00:10
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As perspectivas são de que estes mecanismos, juntamente com o prolongamento de outras linhas bonificadas pelo Estado (ex: PME Crescimento), possam desafogar as tesourarias.

As queixas sobre as dificuldades de acesso ao crédito e do seu custo é permanente no discurso de tecido empresarial. Os encargos com o financiamento são apontados em diversas situações como uma das condicionantes que mais penalizam as empresas nacionais na competição com as congéneres europeias. Os principais banqueiros portugueses rejeitam a argumentação e dizem que há crédito para as empresas, mas não há projectos que o absorva. Acrescentam ainda que depois das fortes restrições criadas pela troika, devido à necessidade de reforço dos rácios de solvabilidade, estão agora com menos limitações.

Os números do Banco de Portugal deste ano mostram que nos novos créditos até um milhão de euros a variação mensal homóloga só foi negativa, num conjunto de dez meses, por quatro vezes. Em Outubro, é até contabilizada uma variação positiva de 31,2% nesta rubrica.

Já o Banco de Fomento é visto, por muitos, como uma necessidade para colmatar as falhas de mercado, mas ainda subsistem muitas dúvidas sobre como será operacionalizado. O secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias (na foto), não garantiu nem "spreads", nem períodos de carência mais baixos face ao que existe já no mercado.

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