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Fernando Gomes: "Retoma do futebol está dependente das autoridades de saúde"

O presidente da Federação fez um balanço da reunião entre os três grandes, FPF, Liga e Governo e remeteu uma decisão para quinta-feira. A final da Taça de Portugal poderá não se realizar, admitiu.

28 de Abril de 2020 às 20:57
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Após a reunião entre Luís Filipe Vieira, Frederico Varandas, Pinto da Costa, FPF, Liga e António Costa, Fernando Gomes afirmou que o retorno do futebol profissional "está dependente das autoridades de saúde" e remeteu para quinta-feira mais decisões, quando o Primeiro-Ministro anunciar o plano de desconfinamento.

"As condições para a retoma estão dependentes do parecer da autoridade de saúde. Vai ser muito baseado nesse parecer. Importa criar as condições para criar a retoma e não pará-la depois novamente. E essas condições têm de ser acertadas para continuarmos a dar o exemplo ao mundo de como combater a pandemia", disse o presidente da FPF aos jornalisas no Palácio de São Bento, depois da reunião.

Recordando que existe um grupo de trabalho na FPF - que inclui, por exemplo, Adalberto Campos Fernandes e Henrique Barros -, Fernando Gomes frisou que "será analisado com um grupo de trabalho da DGS a retoma efetiva das competições". "Na próxima quinta-feira, quando o PM anunciar a retoma, transmitirá se estão criadas as condições para a retoma. Esse era o nosso propósito hoje, chamar a atenção para o interesse em reatar esta indústria se as autoridades de saúde derem a sua aprovação", acrescentou, lembrando a prioridade: "Qualquer decisão e a retoma têm de ser feitas com prudência."

A possibilidade de usar menos estádios, e fazê-lo numa localização geográfica mais confinada, "enquadra-se na avaliação do risco", explicou Fernando Gomes em São Bento, e na tentativa de aferir "a prudência da retoma".

Depois de ter colocado um ponto final nas competições não profissionais que tutela, a FPF vê no escalão profissional "um conjunto de características", como "um controlo médico mais rigoroso", que permitem maiores condições para uma retoma.

Ainda assim, Fernando Gomes lembrou que a saúde está primeiro e que qualquer decisão terá em conta a vontade de "minimizar o risco", não podendo conseguir a missão "quase impossível" de ter "risco zero", e assumiu uma postura de prudência perante a situação.

Sobre a realização da final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto, o dirigente explicou que este é "mais um jogo", mas depende "dos interesses dos dois clubes, porque será feita no final do mês de julho, muito próximo das pré-eliminatórias das competições europeias", não garantindo que se vá realizar.
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