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Empresa de Vale e Azevedo declarada insolvente

Os credores da Vale e Azevedo Capital Consultadoria e Gestão Empresarial têm 30 dias para reclamar na insolvência. A sentença foi decretada esta semana em Lisboa. O Fisco é um dos credores.

Simão Filho/Record
22 de Outubro de 2016 às 10:00
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Uma empresa que pertencia a João Vale e Azevedo, ex-presidente do Sport Lisboa e Benfica, está em insolvência, segundo uma publicação no portal Citius.  

 

"Na Comarca de Lisboa, Lisboa - Inst. Central - 1ª Sec.Comércio - J5 de Lisboa, no dia 19-10-2016, às 13h45m, foi proferida sentença de declaração de insolvência da devedora: ‘Vale e Azevedo Capital Consultadoria e Gestão Empresarial, SA’", assinala o documento.

 

A empresa de consultoria tem como credores Álvaro Vale e Azevedo, que chegou a ser presidente, mas também a Autoridade Tributária e Aduaneira. Não há uma lista de créditos definida com os respectivos valores. 

 

Segundo avançou o Correio da Manhã em Junho passado, foi o irmão, Álvaro Vale e Azevedo, que fez o pedido de insolvência. Na altura, e ao jornal, a advogada, Luísa Cruz, disse que a empresa tinha sido vendida a uma empresa inglesa, não identificada, que estava em insolvência.

 

O Negócios telefonou e enviou à advogada um e-mail, esta sexta-feira 21 de Outubro, mas não recebeu resposta.

 

Com a publicação no Citius a 20 de Outubro, começou a contar o prazo de 30 dias para a reclamação de créditos. "Os prazos são contínuos, não se suspendendo durante as férias judiciais. Terminando o prazo em dia que os tribunais estiverem encerrados, transfere-se o seu termo para o primeiro dia útil seguinte".

 

Em 2009, foi noticiado que o antigo presidente do Benfica penhorou bens daquela sua empresa de consultoria. É desse ano a penúltima entrada no Portal de Justiça em que consta a designação de Luísa Cruz e de António Vale e Azevedo como administradores da empresa. Depois, só há uma entrada de 2014 para a actualização da sede e freguesia. No final de 2013, Vale e Azevedo já tinha sido declarado insolvente pelo Tribunal do Comércio de Lisboa Noroeste.  

 

Presidente do Benfica entre 1997 e 2000, Vale e Azevedo saiu, este ano, da prisão em liberdade condicional onde estava por ter sido condenado por peculato, branqueamento de capitais, abuso de confiança e falsificação de documento.

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