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Vale e Azevedo deixa prisão da Carregueira em liberdade condicional

O antigo presidente do Benfica João Vale e Azevedo saiu esta terça-feira de manhã em liberdade condicional do Estabelecimento Prisional da Carregueira, no concelho de Sintra, após cumprir parte de uma pena de 11 anos e meio.

Simão Filho/Record
07 de Junho de 2016 às 09:21
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"Juridicamente, ele está sobre a alçada das autoridades inglesas e só com autorização das autoridades inglesas é que poderá ser feito qualquer julgamento ou ser aplicada qualquer medida de coacção que implique uma nova detenção", afirmou a sua defensora, a advogada Luísa Cruz.

A causídica, que falava após o antigo presidente do Benfica ter deixado o Estabelecimento Prisional da Carregueira, acompanhado da sua mulher, mostrou-se confiante de que o seu constituinte não volte a cumprir pena de prisão.

João Vale e Azevedo foi libertado após "cumprir cinco sextos" da pena de prisão de 11 anos e meio, aplicada em cúmulo jurídico, com base nas condenações nos processos Ovchinnikov/Euroárea, Dantas da Cunha e Ribafria, por crimes de burla e apropriação indevida de dinheiro, entre outros ilícitos económicos e financeiros.

O antigo presidente do Benfica, entre 1997 e 2000, cumpriu pena no âmbito do processo de extradição de Inglaterra para Portugal, após os tribunais britânicos aceitarem o mandado de detenção europeu das autoridades judiciárias portuguesas.

A extradição do advogado de formação ocorreu em Novembro de 2012, após quatro anos e meio em regime de permanência de residência, em Londres, com passaporte retido e proibição de sair do país.

Apesar de Vale e Azevedo ter pendente uma outra condenação de 10 anos de prisão, já transitada em julgado, a sua advogada, Luísa Cruz, explicou que as autoridades portuguesas terão de pedir aos tribunais ingleses a "ampliação" da extradição para cumprimento da nova pena.

A condenação de 10 anos de prisão foi-lhe aplicada em 2013, por crimes no âmbito das transferências dos futebolistas ingleses Scott Minto e Gary Charles, o marroquino Tahar e o brasileiro Amaral.

O antigo dirigente desportivo, que estava acusado de se ter apropriado de quatro milhões de euros do clube encarnado, foi condenado por peculato, branqueamento de capitais, abuso de confiança e falsificação de documento.

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