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Costa sobre Ronaldo: "As pessoas têm de se habituar que há o princípio da presunção de inocência"
António Costa elogia Cristiano Ronaldo enquanto "excelente profissional" e fala de alguém que "tem honrado e prestigiado muito Portugal".
Negócios
06 de Outubro de 2018 às 16:40
António Costa saiu em defesa de Cristiano Ronaldo, lembrando que uma acusação não é uma condenação. Em Lanzarote, citado pela imprensa nacional, o primeiro-ministro comentou o caso da acusação ao jornalista português de alegada violação da norte-americana Kathryn Mayorga em 2009.
"As pessoas têm de se habituar de uma vez por todas que há um princípio da presunção de inocência. Não basta alguém ser acusado de uma coisa para ser culpado do que quer que seja", declarou o primeiro-ministro, apontando, ainda, o dedo de quem já está a dar por adquirido "aquilo que é uma acusação... não é possível estarmos a transformar em julgamentos populares permanentes aquilo que levou muitos anos a construir".
O jogador da Juventus, de 32 anos, é acusado por Kathryn Mayorga, que diz ter sido violada por Cristiano Ronaldo em 13 de junho de 2009 durante uma festa num hotel de Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.
A polícia local anunciou na segunda-feira a reabertura da investigação, depois de Kathryn Mayorga, professora, de 34 anos, ter apresentado queixa na semana passada num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas.
Kathryn Mayroga denunciou a presumível violação à polícia de Las Vegas em 2009 e foi submetida a exames médicos, mas, segundo as autoridades, recusou-se a identificar o alegado agressor, uma versão contrariada na quarta-feira por um dos seus advogados, Leslie Stovall, que garante que a sua cliente nomeou Cristiano Ronaldo.
Os advogados, que dizem não perceber por que parou a investigação, vão apresentar uma ação contra Ronaldo pelos crimes de violação sexual, tentativa de assédio sexual, coação para fraude, agressão a uma pessoa vulnerável, conspiração, difamação, abuso de processo, tentativa de silenciar o caso, tentativa de concretizar um acordo de não divulgação, negligência e violação de contrato.
Assim que for notificado, o internacional português da equipa italiana Juventus terá 20 dias para responder à queixa.
"As pessoas têm de se habituar de uma vez por todas que há um princípio da presunção de inocência. Não basta alguém ser acusado de uma coisa para ser culpado do que quer que seja", declarou o primeiro-ministro, apontando, ainda, o dedo de quem já está a dar por adquirido "aquilo que é uma acusação... não é possível estarmos a transformar em julgamentos populares permanentes aquilo que levou muitos anos a construir".
Aproveitou para elogiar o futebolista português: "E se há uma coisa que está provada é que o Cristiano Ronaldo tem sido um extraordinário profissional, um extraordinário desportista e um extraordinário futebolista, e alguém que tem honrado e prestigiado muito Portugal. Seguramente todos desejamos é que nada alguma vez manche esse percurso de Cristiano Ronaldo".
Já na sexta-feira, 5 de Outubro, tinha sido a vez do presidente Marcelo Rebelo de Sousa afirmar que jamais Cristiano deixará de ter um papel desportivo e nacional. "Eu não mudo de ideias quanto ao papel desportivo e nacional que alguém que hoje está envolvido na justiça teve na vida do nosso país. Isso existe e é uma realidade", afirmou o chefe de Estado, citado pela Lusa, à margem das comemorações do 5 de Outubro, pedindo que se deixe que "a justiça seja feita" e que se aguarde pelo fim para "olhar para as conclusões".
Já na sexta-feira, 5 de Outubro, tinha sido a vez do presidente Marcelo Rebelo de Sousa afirmar que jamais Cristiano deixará de ter um papel desportivo e nacional. "Eu não mudo de ideias quanto ao papel desportivo e nacional que alguém que hoje está envolvido na justiça teve na vida do nosso país. Isso existe e é uma realidade", afirmou o chefe de Estado, citado pela Lusa, à margem das comemorações do 5 de Outubro, pedindo que se deixe que "a justiça seja feita" e que se aguarde pelo fim para "olhar para as conclusões".
O jogador da Juventus, de 32 anos, é acusado por Kathryn Mayorga, que diz ter sido violada por Cristiano Ronaldo em 13 de junho de 2009 durante uma festa num hotel de Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.
A polícia local anunciou na segunda-feira a reabertura da investigação, depois de Kathryn Mayorga, professora, de 34 anos, ter apresentado queixa na semana passada num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas.
Kathryn Mayroga denunciou a presumível violação à polícia de Las Vegas em 2009 e foi submetida a exames médicos, mas, segundo as autoridades, recusou-se a identificar o alegado agressor, uma versão contrariada na quarta-feira por um dos seus advogados, Leslie Stovall, que garante que a sua cliente nomeou Cristiano Ronaldo.
Os advogados, que dizem não perceber por que parou a investigação, vão apresentar uma ação contra Ronaldo pelos crimes de violação sexual, tentativa de assédio sexual, coação para fraude, agressão a uma pessoa vulnerável, conspiração, difamação, abuso de processo, tentativa de silenciar o caso, tentativa de concretizar um acordo de não divulgação, negligência e violação de contrato.
Assim que for notificado, o internacional português da equipa italiana Juventus terá 20 dias para responder à queixa.
Para já, Cristiano Ronaldo volta este sábado aos relvados. Este ano o jogador troucou o Real Madrid pela Juventus, numa transferência milionária. Para já, são as suas marcas patrocinadores que têm demonstrado preocupação com o caso e a EA já retirou o jogador do site do Fifa 19.