Notícia
Benfica é o quarto clube na Europa que mais depende das receitas televisivas
O estudo da KPMG, “The European Champions Report”, sublinha que os clubes que se destaquem na formação e venda de jogadores tenderão a ter vantagens competitivas.
16 de Janeiro de 2018 às 22:10
O Benfica é o quarto clube que mais depende das receitas televisivas para o total dos seus proveitos operacionais, conclui o estudo "The European Champions Report", da KPMG, no qual foram analisados os 12 clubes europeus que venceram os respectivos campeonatos em 2016/2017 e tiveram assim acesso à Liga dos Campeões.
O relatório mostra que o clube da Luz depende em 55% das receitas televisivas. À sua frente neste indicador estão o Mónaco (76%), o Viitorul Constanta (75%), e a Juventus (57%). Já os russos do Spartak de Moscovo é o clube cuja estrutura de receitas mais depende dos rendimentos comerciais e outros, 75%.
Nesta análise o clube em que a receita de bilheteira tem mais peso é o Basileia, 47%, sendo o Mónaco o emblema que revela maior dependência da receitas provenientes da UEFA.
O "The European Champions Report" compara o desempenho financeiro dos campeões nacionais de 12 ligas europeias: Mónaco FC, Besiktas, Celtic, Chelsea , Basileia, Bayern de Munique, Spartak de Moscovo, FC Viitorul Constanta, Feyenoord , Juventus, Real Madrid e Benfica.
O estudo divulgado na terça-feira pela KPMG traz boas notícias para o clube da Luz. De acordo com a consultora, na época de 2016/2017, o Benfica foi o clube mais lucrativo da Europa, no universo daqueles que foram campeões das respectivas ligas.
O clube liderado por Luís Filipe Vieira registou durante a referida época um lucro de 44,5 milhões de euros, valor que o coloca à frente de clubes como o Real Madrid, Chelsea, Bayern Munique ou Juventus.
Este resultado do Benfica, deve-se sobretudo à venda dos jogadores Victor Lindelöf (ao Manchester United) e Gonçalo Guedes (ao Paris Saint-Germain), que gerou, respectivamente, um lucro de 23 e 26 milhões de euros.
O estudo revela ainda que o Real Madrid foi o clube que obteve as maiores receitas operacionais, 671 milhões de euros, enquanto o Mónaco foi aquele que registou o maior crescimento anual, 86%, a que correspondeu uma receita de 144 milhões de euros.
Um facto considerado destacado pela KPMG é o de que "todos os campeões europeus incluídos no relatório obtiveram lucros depois de impostos, espelhando um novo paradigma na indústria do futebol, mais virado para a sustentabilidade financeira".
Andrea Sartori, director global de desportos da KPMG, citado num comunicado divulgado pela consultora, sublinha que "as receitas geradas pela Liga dos Campeões continuam a ser um forte impulsionador deste crescimento, especialmente para clubes de tamanho médio, pois impactam não só a rubrica das transmissões televisivas, mas também receitas de bilheteira e comerciais".
Num cenário onde são cada vez mais frequentes as transferências mediáticas, estes especialistas sublinha que os clubes "que se destaquem na formação e ‘trading’ de jogadores tenderão a ter vantagens competitivas". E neste particular cita as receitas obtidas com transferências por clubes como o Benfica, o Chelsea e a Juventus.
O relatório mostra que o clube da Luz depende em 55% das receitas televisivas. À sua frente neste indicador estão o Mónaco (76%), o Viitorul Constanta (75%), e a Juventus (57%). Já os russos do Spartak de Moscovo é o clube cuja estrutura de receitas mais depende dos rendimentos comerciais e outros, 75%.
O "The European Champions Report" compara o desempenho financeiro dos campeões nacionais de 12 ligas europeias: Mónaco FC, Besiktas, Celtic, Chelsea , Basileia, Bayern de Munique, Spartak de Moscovo, FC Viitorul Constanta, Feyenoord , Juventus, Real Madrid e Benfica.
O estudo divulgado na terça-feira pela KPMG traz boas notícias para o clube da Luz. De acordo com a consultora, na época de 2016/2017, o Benfica foi o clube mais lucrativo da Europa, no universo daqueles que foram campeões das respectivas ligas.
O clube liderado por Luís Filipe Vieira registou durante a referida época um lucro de 44,5 milhões de euros, valor que o coloca à frente de clubes como o Real Madrid, Chelsea, Bayern Munique ou Juventus.
Este resultado do Benfica, deve-se sobretudo à venda dos jogadores Victor Lindelöf (ao Manchester United) e Gonçalo Guedes (ao Paris Saint-Germain), que gerou, respectivamente, um lucro de 23 e 26 milhões de euros.
O estudo revela ainda que o Real Madrid foi o clube que obteve as maiores receitas operacionais, 671 milhões de euros, enquanto o Mónaco foi aquele que registou o maior crescimento anual, 86%, a que correspondeu uma receita de 144 milhões de euros.
Um facto considerado destacado pela KPMG é o de que "todos os campeões europeus incluídos no relatório obtiveram lucros depois de impostos, espelhando um novo paradigma na indústria do futebol, mais virado para a sustentabilidade financeira".
Andrea Sartori, director global de desportos da KPMG, citado num comunicado divulgado pela consultora, sublinha que "as receitas geradas pela Liga dos Campeões continuam a ser um forte impulsionador deste crescimento, especialmente para clubes de tamanho médio, pois impactam não só a rubrica das transmissões televisivas, mas também receitas de bilheteira e comerciais".
Num cenário onde são cada vez mais frequentes as transferências mediáticas, estes especialistas sublinha que os clubes "que se destaquem na formação e ‘trading’ de jogadores tenderão a ter vantagens competitivas". E neste particular cita as receitas obtidas com transferências por clubes como o Benfica, o Chelsea e a Juventus.