O Conselho de Administração da Mota-Engil, composto por 15 elementos, obteve uma remuneração conjunta de 4,285 milhões de euros no ano passado, o que representa um corte de 3% face ao valor de 2011.

De acordo o relatório e contas da construtora esta descida ficou a dever-se ao corte na remuneração, já que a componente fixa estabilizou face a 2011.

Foi o caso do CEO, Jorge Coelho, que obteve uma remuneração de 598,26 mil euros em 2012, menos 3% do que em 2011 (634 mil euros), devido ao corte da componente variável com a participação nos lucros, de 158,6 para 126,8 mil euros.

Também António Mota, presidente do Conselho de Administração da construtora, recebeu menos 30 mil euros na componente variável, o que resultou num corte de 5% na remuneração total, para 596 mil euros.

Isto apesar de Mota-Engil, no ano passado, ter aumentado os lucros em 22% para 40,7 milhões de euros.

Já o novo CEO da Mota-Engil, Gonçalo Martins, viu a sua remuneração baixar de 368 mil euros em 2011 para 345 mil euros no ano passado. No ano passado Gonçalo Martins era o CFO da construtora, tendo subido ao cargo de CEO quando Jorge Coelho apresentou a renúncia em Janeiro.