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Quarenta construtoras minhotas juntam-se para ganhar obras no estrangeiro

Os mercados de África a América Latina são a aposta do projecto “Construir Oportunidades 2013” da Associação da Fileira da Construção do Minho.

Produção na construção e volume de negócios nos serviços mantêm tendência negativa
03 de Janeiro de 2013 às 19:46
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Melhorar a eficiência na promoção internacional e na prospecção de oportunidades de negócios no estrangeiro. Foi com este objectivo que se associaram 40 empresas ligadas ao sector da construção civil e obras públicas da região, que representam em conjunto um volume de negócios de 1,25 mil milhões de euros e empregam 5.400 pessoas.

 

O plano de acção conjunto para 2013, que será apresentado na sexta-feira em Braga e do qual resultou uma candidatura submetida ao QREN em Outubro, está orientado para os mercados africano e sul-americano.  Estruturadas em rede e com um posicionamento comum – mesmo que as associadas já estão presentes em mais de 20 mercados –, o “cluster” minhoto vai realizar 13 missões empresariais conjuntas, de Joanesburgo a Bogotá, passando por Argel e Dakar.

 

Além das empresas de construção civil e obras públicas, Associação da Fileira da Construção do Minho engloba também algumas de subsectores relacionados, como a metalurgia e metalomecânica, madeiras e carpintaria, especialidades eléctricas, pichelaria, materiais de construção e a área de projectos e engenharia.

 

O aumento da exposição internacional tem sido a saída para algumas empresas portuguesas do sector. É o caso, por exemplo, da Aníbal Oliveira Cristina (AOC), que ganhou o concurso para a construção da nova delegação do Banco de Moçambique, em Nampula, avaliado em 13 milhões de euros, como o Negócios noticiou em Dezembro. Em 2010, o grupo leiriense só trabalhava o mercado interno; fechou 2012 com 60% da facturação total (21 milhões de euros) fora do País.

 

Porém, muitas não conseguiram resistir à travagem brusca da procura registada em Portugal nos últimos dois anos. De acordo com os dados divulgados no final de Outubro pela federação do sector (FEPICOP), o sector pesou 22% no total das insolvências nos primeiros dez meses de 2012. Os 1.120 processos concluídos neste período representaram um crescimento homólogo de 49% e os desempregados do sector eram 16% do total.

 
Obras públicas caíram para metade
Segundo as informações compiladas pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas, houve uma quebra homóloga de 32% na área licenciada para a habitação nova nos primeiros oito meses do ano passado, e de 31,5% relativamente ao mesmo indicador para os edifícios não residenciais. Também o volume das obras públicas lançadas a concurso quebrou 50% em termos homólogos nos primeiros nove meses de 2012.
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