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Mota-Engil ganha contratos de 171 milhões para construir estádio, mercado e refinaria em África

As ações da construtora seguem em forte alta na bolsa portuguesa depois da Mota-Engil ter anunciado mais três contratos no mercado africano.

6.º Gonçalo Moura Martins, Mota-Engil / 5,50%
18 de Novembro de 2020 às 09:25
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A Mota-Engil anunciou esta quarta-feira que ganhou três contratos no mercado africano, que têm um valor total de 171 milhões de euros e passam pela construção de diferentes infraestruturas.

 

O contrato de maior dimensão (84,4 milhões de euros) passa pela reabilitação e expansão de um estádio de futebol na Costa do Marfim, país que vai organizar a Taça Africana das Nações CAN 2023.

 

"A Costa do Marfim lançou um concurso limitado para a realização de estudos de conceção e execução de obras de reabilitação do estádio Félix Houphouët-Boigny, na capital Abidjan, tendo sido selecionada a Mota-Engil para a execução dos trabalhos nos próximos 24 meses, tendo assegurado a empresa o financiamento ao cliente junto de uma multilateral pan-africana", refere um comunicado da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins.

 

A construtora ganhou um outro contrato neste país africano, no valor de 43,8 milhões de euros e com a duração de 24 meses, para  a construção do Lote B do "Grand Marché" de Bouaké, que vai ser o maior mercado coberto de África Ocidental.

 

"O projeto contempla a construção de espaços de comerciais e zonas de serviços e de apoio, tendo o mercado uma área total de 86.000 m2, representando no final da obra, e concluídos os dois lotes, o maior mercado coberto da região da África ocidental, construído em quase 9 hectares e com mais de 8.000 pontos de venda, num projeto financiado por uma multilateral europeia", explica o comunicado.

 

O terceiro contrato foi ganho em Moçambique com o consórcio CCS JV (liderado pela Saipem) e tem um valor de 51 milhões de dólares (cerca de 43 milhões de euros).

 

A Mota-Engil construir um conjunto de doze edifícios, dois dos quais em betão armado e os restantes em estrutura metálica, que têm como destino as "principais atividades da futura refinaria como sejam o centro de controlo da operação de refinação, telecomunicações, segurança e bombeiros, edifício de formação, assim como o de armazém de todo o complexo, bem como o edifício destinado a servir de torre de controlo do porto marítimo".

 

As ações da Mota-Engil seguem em forte alta na bolsa portuguesa, com uma valorização de 4,53% para 1,43 euros. Na segunda-feira dispararam mais de 6% e ontem subiram perto de 4%.  

 

O mercado africano tem vindo a ganhar importância na carteira de encomendas da Mota-Engil, tendo nos últimos meses a empresa anunciado vários contratos relevantes em diversos países do continente.

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