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Mota-Engil entra no Panamá com um contrato de 160 milhões para construir linha de metro
A Mota-Engil revelou a entrada em dois novos mercados: Panamá e Nova Caledónia. A empresa de construção atualizou a informação sobre a sua carteira de encomendas, revelando que se mantém acima dos 5 mil milhões.
A Mota-Engil ganhou, através de um consórcio, um contrato no Panamá de 178 milhões de dólares (159 milhões de euros) "para a extensão de 2,2 quilómetros da Linha 1 do metro da cidade do Panamá, a executar em 33 meses", revela a construtora em comunicado enviado para as redações esta quinta-feira, 8 de agosto.
O consórcio em causa é liderada pela OHL, com uma participação de 51%, enquanto os restantes 49% estão nas mãos da construtora nacional.
Este contrato é assim a garantia de entrada da Mota-Engil no Panamá, expandindo desta forma a sua atividade internacional.
A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins revelou ainda que celebrou "novos contratos no Peru no valor de 45 milhões de dólares (40 milhões de euros)" e "obteve contratos no total de 40 milhões de euros" no Brasil.
A Mota-Engil reformou ainda a sua relação com a brasileira Vale, tendo celebrado "três novos contratos, dois na Nova Caledónia [um arquipélago francês composto por dezenas de ilhas no sul do Oceano Pacífico] um no Brasil no valor de cerca de 80 milhões de euros."
A empresa faz um balanço positivo da sua atividade, realçando que está a reforçar a sua presença em várias geografias, "o que permitiu terminar o primeiro semestre do ano com uma carteira de encomendas superior a 5,2 mil milhões de euros."
A Mota-Engil realça ainda que "a retoma que se espera definitiva do setor em Portugal e a estabilidade da operação na Polónia, Irlanda e no Reino Unido, indiciam que o segundo semestre de 2019 seja o de viragem na unidade de Engenharia e Construção na região da Europa, e que 2020 seja um ano positivo."