Notícia
Mota-Engil na lista das 100 maiores construtoras do mundo
O "ranking" da Deloitte é dominado por companhias chinesas, que ocupam as quatro primeiras posições.
As receitas das 100 maiores construtoras cotadas do mundo aumentaram 10% no ano passado, para um valor acumulado de 1,39 biliões de dólares, de acordo com um estudo publicado recentemente pela consultora Deloitte, que coloca apenas uma empresa portuguesa no ranking.
Trata-se da Mota-Engil, que surge na 74.ª posição, com receitas de 3,327 mil milhões de dólares em 2018. A este valor corresponde um aumento de 14%, pelo que a construtora obteve um crescimento acima da média.
O ranking da Deloitte é dominado por companhias chinesas, que ocupam as quatro primeiras posições. As que constam no pódio são as únicas que fecharam 2018 com receitas acima de 100 mil milhões de dólares. São elas a China State Construction Engineering, a China Railway Group e a China Railway Construction.
Estas três companhias representam perto de 29% das receitas, mas apenas 13% do valor de mercado. As empresas europeias estão representadas em maior número (44).
A francesa Vinci surge depois das companhias chinesas e é a primeira europeia do ranking, surgindo de seguida a ACS (7.ª posição geral). A empresa espanhola é a líder nas receitas obtidas fora do seu país.
Dado que o "ranking" é composto apenas por empresas cotadas em bolsa, o relatório da Deloitte mostra que a capitalização bolsista agregada baixou 12% no ano passado. O desempenho do setor foi negativo, mas a Mota-Engil registou uma prestação ainda pior, já que as ações da construtora recuaram 58%.
Entre as 100 cotadas deste ranking, apenas três tiveram um pior desempenho em bolsa do que a Mota- Engil: a brasileira Obrascon Huarte Lain (-88%), a britânica Interserve (-89%) e a italiana Salini Impregilo (também desceu 58%)
Pela positiva, a Mota-Engil faz parte do lote de 45 empresas que viu as receitas crescerem acima de dois dígitos.