Nos primeiros seis meses deste ano as licenças emitidas pelos municípios para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais registaram um recuo, em termos homólogos, de 11,3% para 8.967.

Na síntese estatística da habitação, divulgada esta quarta-feira, a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) salienta, no entanto, que o número de fogos licenciados em construções novas subiu 2,9%, face à primeira metade de 2022, para 16.461 alojamentos.

No Algarve, destaca, o número de fogos licenciados em construções novas nos 12 meses terminados em junho, foi de 1.894, o que traduz um aumento de 20,7% face aos 1.569 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Destes, 18% são de tipologia T0 ou T1, 39% são de tipologia T2, 31% de tipologia T3 e 11% de tipologia T4 ou superior, diz a AICCOPN, que acrescenta que relativamente ao valor de avaliação bancária na habitação verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 13,2% em junho.

 

Segundo refere, no primeiro semestre o consumo de cimento no mercado nacional registou uma redução de 1,8%, face ao período homólogo, totalizando 1.957,5 milhares de toneladas.

Relativamente ao montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, no semestre, a AICCOPN adianta que ascendeu a 8.952 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 6,9%.

Quanto à taxa de juro implícita no crédito à habitação, verificou-se um aumento de 2,79 pontos percentuais para 3,65% em junho.

Nesse mês, o valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário registou um acréscimo de 7,9%, em termos homólogos, em resultado de variações de 8,3% nos apartamentos e de 4,5% nas moradias.