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Ex-CEO da Mota-Engil África compra 51% da unidade sul-africana da construtora

O ex-presidente executivo da Mota-Engil África celebrou um acordo para comprar a posição maioritária da unidade sul-africana da construtora portuguesa, avança a Bloomberg.

Stringer/Reuters
17 de Fevereiro de 2016 às 18:27
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Gilberto Rodrigues, que foi o presidente executivo da Mota-Engil África até ao início deste mês, chegou a acordo para adquirir 51% da Mota-Engil Construção África do Sul, segundo duas fontes conhecedoras do processo e citadas pela Bloomberg.


O negócio, refere a agência noticiosa, está sujeito a uma série de condições que terão de ser cumpridas antes de ser concluído o acordo.


Se a venda seguir em frente, a Mota-Engil Construção África do Sul mudará o seu nome, afirmou uma das fontes, acrescentando que a empresa representa apenas uma pequena parte das operações da construtora em África.


Recorde-se que no passado dia 1 de Fevereiro, a Mota-Engil - liderada por Gonçalo Moura Martins - anunciou ter chegado ao fim, "por mútuo a acordo", a ligação entre Gilberto Rodrigues e a construtora.


"O Sr. Eng.º Gilberto Silveira Rodrigues apresentou a renúncia ao cargo de vogal do conselho de administração da Mota-Engil SGPS, S.A. para iniciar o desenvolvimento de um projecto empresarial próprio", referia o comunicado enviado pela construtora à CMVM.


Além de funções executivas na Mota-Engil, Gilberto Rodrigues também era presidente executivo da Mota-Engil África, "pelo que para o exercício desta função, o grupo irá nomear em sua substituição o Sr. Eng.º Manuel António da Fonseca Vasconcelos da Mota", acrescentava o documento.

Assim, desde aquela data que Manuel António da Mota, filho de António da Mota (líder da Mota-Engil), é o novo CEO da participada africana da construtora – que a 9 de Dezembro de 2015 negociou pela última vez na bolsa de Amesterdão, onde negociou apenas durante um ano e duas semanas.

Na sua última sessão em bolsa, a Mota-Engil África encerrou a valer 6,04 euros, uma queda de 47,4% face aos 11,5 euros do valor de estreia em Amesterdão. 


A sua saída de bolsa tinha já sido avançada a 12 de Novembro. Na base do pedido de retirada de bolsa da Mota-Engil África esteve o valor das acções, que a empresa considerou não representar o valor justo.


A Mota-Engil encerrou a sessão desta quarta-feira a disparar 7,88% para 1,643 euros.

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