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Volume de negócios da Mota-Engil cresce 2% em 2015

A carteira de encomendas do grupo atingiu no final do ano passado os 4,1 mil milhões de euros, enquanto a dívida líquida do grupo recuou mais de 6%, adianta em comunicado.

A Mota-Engil vai pagar um dividendo de 13 cêntimos por acção, o que corresponde a 5,57% da cotação. A construtora liderada por Gonçalo Moura Martins vai entregar aos accionistas mais de 30 milhões de euros, o que representa mais de 60% dos lucros obtidos.
Miguel Baltazar/Negócios
17 de Março de 2016 às 18:19
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A Mota-Engil anunciou esta quinta-feira, num comunicado onde avança um conjunto de indicadores preliminares da sua actividade em 2015 não auditados, que no ano passado registou um volume de negócios superior a 2,4 mil milhões de euros, o que significa um aumento de 2% face a 2014.

"No quarto trimestre de 2015 a Mota-Engil registou uma actividade superior à verificada no período homólogo de 2014 com todas as regiões fora da Europa a apresentarem uma evolução positiva", afirma o grupo liderado por Gonçalo Moura Martins (na foto), que destaca os crescimentos na região da América Latina e no segmento de Ambiente e Serviços.

De acordo com o grupo, a margem operacional registada no exercício de 2015 foi de cerca de 15%, tendo, por outro lado, reduzido a dívida líquida consolidada no quarto trimestre em mais de 6%, o que o grupo explica com "a redução do investimento em fundo de maneio durante o período".

A carteira de encomendas do grupo chegou no final de 2015 aos 4,1 mil milhões de euros, com manutenção do peso da carteira fora da Europa em cerca de 78%.


Fazendo referência a "importantes adjudicações em todas as regiões", a Mota-Engil salienta que o valor da carteira de encomendas não inclui os valores referentes aos proveitos previstos em concessionárias (nomeadamente das subsidiárias da EGF).


No comunicado, o grupo salienta ainda que durante o último trimestre de 2015 iniciou a produção de electricidade através da sua nova subsidiária no México, a Sociedade Generadora Fénix.

A empresa refere também que no quarto trimestre as áreas de concessões de transporte (Ascendi) e de gestão de água (Indaqua) passaram a ser contabilizadas como activos disponíveis para venda.

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