Notícia
Custos de construção de habitação nova voltaram a acelerar em abril
Custos com remunerações, a subir 8,1%, justificam a evolução. Preços dos materiais de construção ainda se mantêm abaixo de um ano antes.
O índice de custos de construção de habitação nova voltou a acelerar em abril, empurrado pela subida das remunerações do setor, indica nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, os custos de construir casas novas ficaram em abril 3,4% acima de um ano antes, num ritmo 1,1 pontos percentuais acima do que se verificou em março (2,3% de variação homóloga).
A subida dos custos, num setor que vive dificuldades de recrutamento de mão de obra, é explicada pela evolução dos salários, que em abril aceleraram para um crescimento anual de 8,1%.
Já os custos de materiais mantinham-se 0,2% abaixo de um ano antes.
Segundo o INE, para a redução observada contribuem sobretudo os preços de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, ou chapa de aço macio e galvanizada, com descidas de cerca de 15%. O aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e os tubos de PVC e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações também registam preços 10% abaixo de há um ano.
Em sentido oposto, sobem artigos sanitários, ladrilhos e cantarias de calcário e granito, bem como os consumos de produtos energéticos, 10% mais caros que um ano antes.
Em termos mensais, o índice de custos de construção de habitação nova voltou a registar uma variação positiva (0,7%), em resultado de aumentos de 1,2% nas remunerações e de 0,4% nos materiais.
Segundo o INE, os custos de construir casas novas ficaram em abril 3,4% acima de um ano antes, num ritmo 1,1 pontos percentuais acima do que se verificou em março (2,3% de variação homóloga).
Já os custos de materiais mantinham-se 0,2% abaixo de um ano antes.
Segundo o INE, para a redução observada contribuem sobretudo os preços de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, ou chapa de aço macio e galvanizada, com descidas de cerca de 15%. O aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e os tubos de PVC e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações também registam preços 10% abaixo de há um ano.
Em sentido oposto, sobem artigos sanitários, ladrilhos e cantarias de calcário e granito, bem como os consumos de produtos energéticos, 10% mais caros que um ano antes.
Em termos mensais, o índice de custos de construção de habitação nova voltou a registar uma variação positiva (0,7%), em resultado de aumentos de 1,2% nas remunerações e de 0,4% nos materiais.