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Retalho avança em Portugal em Outubro contrariando tendência europeia
O sector do retalho recuou na Zona Euro e manteve-se estável na União Europeia em Outubro. Portugal contrariou a tendência, tendo evoluído positivamente no comparativo mensal (+1%) e em termos homólogos (+3,6%).
O sector do retalho avançou em Outubro 1% em Portugal face ao mês anterior – contrariando a tendência da Zona Euro e na União Europeia. Em termos homólogos, a evolução foi de 3,6% comparativamente a Outubro de 2014, de acordo com o relatório do Eurostat divulgado esta quinta-feira, 3 de Dezembro.
Entre Setembro e Outubro, o retalho recuou 0,1% na Zona Euro, e manteve-se estável na União Europeia. Portugal contrariou a tendência e registou uma evolução positiva de 1% entre Setembro e Outubro de2015.
O recuo de 0,1% em Outubro na Zona Euro deveu-se à queda de 0,5% no consumo de bens alimentares e tabaco e de 0,4% no sector dos combustíveis. Por outro lado, os produtos não-alimentarem aumentaram 0,1%.
Na União Europeia, onde as vendas a retalho se mantiveram estáveis, este equilíbrio deveu-se ao aumento de 0,3% nos combustíveis e de 0,2% em produtos não-alimentares. Já as vendas de bens alimentares e tabaco recuaram 0,5%.
Os países onde o sector de retalho mais avançou foram a Polónia (+2,1%), a Estónia (+2%), a Letónia (+1,4%). Os recuos mais acentuados observaram-se na Eslovénia (-1,1%), e na Irlanda, Áustria e Reino Unido (-0,7% em todos estes casos).
No comparativo entre Outubro de 2014 e de 2015, o sector do retalho avançou 2,5% na Zona Euro e 3,1% na União Europeia. Em Portugal o crescimento foi de 3,6% em termos homólogos.
O avanço de 2,5% na Zona Euro em termos homólogos deveu-se ao aumento de 3,5% no consumo de bens não-alimentares, de 3,1% em combustível e de 1,1% em bens alimentares e tabaco.
O aumento de 3,1% na União Europeia é justificado pelo aumento de 4,2% no consumo de produtos não-alimentares, de 4% nos combustíveis e de 1,5% no consumo bens alimentares e tabaco.
Os maiores avanços em termos homólogos registaram-se na Roménia (+12,1%), na Lituânia (+6,6%) e na Estónia (+6,5%). Os recuos mais acentuados observaram-se no Luxemburgo (-8,2%), na Bulgária (-1,3%), na Bélgica (-0,7%) e na Finlândia (-0,3%).