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Preço do azeite disparou 75% desde janeiro de 2021 na UE. Em Portugal a subida foi de 73%

Em Portugal, à luz dos dados mais recentes disponibilizados pelo Observatório de Preços, referentes à média apurada entre 14 de agosto e 10 de setembro, o azeite virgem custava 6,45 euros por litro, ou seja, mais 63,9% do que em igual período do ano passado e mais 72,9% do que os 3,73 euros a que era vendido em janeiro de 2021.

Marcelo del Pozo/Reuters
02 de Novembro de 2023 às 13:47
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O preço do azeite disparou 75% na União Europeia (UE) entre janeiro de 2021 e setembro de 2023, revelam dados publicados, esta quinta-feira, pelo Eurostat.

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, em janeiro de 2022, o azeite estava já 11% mais caro do que em igual período do ano anterior, escalando entre setembro de 2022 e setembro deste ano.

Em Portugal, à luz dos dados mais recentes disponibilizados pelo Observatório de Preços, referentes à média apurada entre 14 de agosto e 10 de setembro, o azeite virgem custava 6,45 euros por litro, ou seja, mais 63,9% do que em igual período do ano passado e mais 72,9% do que os 3,73 euros a que era vendido em janeiro de 2021.

O azeite não foi o único produto a encarecer significativamente no complexo agroalimentar. De acordo com o Eurostat, os preços dos ovos e das batatas no bloco dos 27 aumentaram tanto na comparação homóloga como com janeiro de 2021, embora não tanto como em meses anteriores, ao contrário da tendência crescente do azeite.

Em concreto, os ovos estavam em setembro 37% mais caros do que em janeiro de 2021 na UE, mas os preços estabilizaram nos primeiros dois trimestres do ano, com descidas nos meses de agosto e setembro.

Em Portugal, novamente de acordo com o Observatório de Preços, face a janeiro de 2021, encareceram 29,7%, mas na comparação com o período homólogo de 2022 verifica-se um decréscimo de 2,53%, com a tendência de descida a verificar-se desde o início deste ano.

Já no que toca às batatas, na UE, registou-se também um aumento expressivo dos preços, já que ficaram 53% mais caras do que em janeiro de 2021, após um "pico" de 60% em junho.

No caso português, a subida foi bastante maior. Segundo o Observatório de Preços, um quilo custava, em média, entre 14 de agosto e 10 de setembro, 1,07 euros, isto é, mais 72,5% do que os 0,62 euros que valia em janeiro de 2021. Já em termos homólogos a subida foi de 28,5%.

O Eurostat destaca ainda os preços da manteiga que em setembro eram 27% mais elevados do que em janeiro de 2021 na UE, notando que depois de dispararem 44% em dezembro de 2022, começaram a descer.  Em Portugal face a janeiro de 2021 a subida foi de 25,3% de 6,30 euros por quilo para 7,90 euros e, na mesma linha, o incremento em termos homólogos foi significativamente menor, correspondendo a 2,1%.

Em termos globais, o Eurostat assinala que "após significativos aumentos em 2022, os preços dos produtos alimentares na UE também continuaram a subir em 2023", ainda que os dados do segundo e terceiro trimestres deste ano demonstrem um abrandamento em alguns itens.
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