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Lucros da Jerónimo Martins crescem 2,4% para 292 milhões

A Jerónimo Martins encerrou os primeiros nove meses deste ano com 292 milhões de euros de lucros, uma subida de 2,4% face a igual período no ano passado. Vendas cresceram 7,3% e alcançaram os 12.800 milhões.

30 de Outubro de 2018 às 17:27
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A Jerónimo Martins encerrou os primeiros nove meses deste ano com 292 milhões de euros de lucros, uma subida de 2,4% face a igual período no ano passado, informou esta terça-feira a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos.

As vendas do grupo retalhista aumentaram 7,3%, ascendendo a 12.800 milhões de euros, enquanto os resultados operacionais brutos (EBITDA) avançaram 6%, para 709 milhões de euros.

A Biedronka, rede de supermercados do grupo na Polónia, registou um incremento de 6,5% nas vendas, para um valor de 8.632 milhões de euros, o que representa 67% das vendas totais da Jerónimo Martins. Ainda na Polónia, a cadeia de saúde e beleza Hebe registou 144 milhões de euros de facturação, uma subida de 24,4%. Assim, a actividade na Polónia é responsável por 68,5% da facturação da Jerónimo Martins. 

Em Portugal, o Pingo Doce aumentou as suas vendas em 5,1%, para 2.839 milhões de euros. Já o segmento de cash & carry, que opera sob a insígnia Recheio, viu a facturação crescer 3,5%, para 739 milhões.

Nas operações na Colômbia, onde a Jerónimo Martins detém a cadeia de supermercados Ara, as vendas aumentaram 52,2%, atingindo os 439 milhões de euros.
Em termos de EBITDA, a Biedronka contribuiu com 622 milhões de euros, uma subida de 6,6% em termos homólogos, enquanto o Pingo Doce e o Recheio foram responsáveis por 178 milhões, mais 0,6% do que um ano antes. A Ara e a Hebe apresentaram um EBITDA negativo de 65 milhões de euros, abaixo dos 67 milhões negativos comparáveis em igual período de 2017. A operação na Colômbia é responsável por 85% destes 65 milhões negativos, o que corresponde a cerca de 55,2 milhões de euros.

Nos primeiros nove meses do ano, a Biedronka aumentou a sua rede de lojas em 27 unidades, para um total de 2.850. O Pingo Doce abriu oito novos estabelecimentos, atingindo as 430 lojas, o Recheio viu a sua rede de lojas diminuir de 43 para 42 unidades. A Hebe conta com mais 25 lojas e a Ara com mais 86 estabelecimentos.

Em comunicado, o presidente e CEO da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, destaca "o muito bom desempenho apresentado nos nove meses". O líder do grupo assinala que, na Polónia, "num contexto, ainda não estabilizado, de adaptação à proibição de abrir lojas em alguns domingos, a Biedronka continuou a ganhar quota de mercado (+1,7pontos percentuais acumulado a Agosto) e a garantir a sua rentabilidade operacional. Este desempenho foi conseguido com menos 16 dias de vendas". 

Sobre as operações em Portugal, o CEO classifica o desempenho do Pingo Doce e Recheio de "notável". Quanto à Colômbia, Pedro Soares dos Santos sublinha que a Ara "conseguiu estabilizar o valor das perdas ao nível do EBITDA e está a registar progressos em variáveis-chave de rentabilidade com relevância fundamental para o futuro".

Desta forma, conclui, "estou confiante de que todos os nossos modelos irão entregar um sólido quarto trimestre, em termos de crescimento de vendas e de rentabilidade".

(Notícia actualizada às 17:44 com mais informação)
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