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JMJ: Comerciantes de Sacavém dizem que evento foi negativo para o negócio
O centro da cidade de Sacavém, situada na zona oriental do concelho de Loures, fica a cerca de dois quilómetros do Parque Tejo-Trancão, que foi um dos principais recintos da JMJ.
11 de Agosto de 2023 às 15:19
Os comerciantes da cidade de Sacavém, no concelho de Loures, consideram que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi negativa para o seu negócio, uma vez que a adesão dos peregrinos foi baixa e "afastou os clientes habituais".
O centro da cidade de Sacavém, situada na zona oriental do concelho de Loures, fica a cerca de dois quilómetros do Parque Tejo-Trancão, que foi um dos principais recintos da JMJ.
Em jeito de balanço, o presidente da Associação de Comerciantes de Sacavém, Otávio Mestre, referiu que durante a semana em que decorreu a JMJ (01 a 06 de agosto) "sentiu-se muito a falta dos moradores e dos "clientes habituais, que preferiram sair da cidade".
"Em termos de negócio não melhorou, antes pelo contrário. A ideia que nós temos, até porque já falámos com um número razoável de comerciantes, foi que houve um ou outro que teve o mesmo volume de negócio igual a períodos idênticos, mas a maior parte acha que teve inferior", queixou-se.
Otávio Mestre admitiu que a expectativa dos comerciantes já "não era muito alta" e que tinham "a noção da natureza do evento".
"Já todos sabíamos que o comércio local não iria ter grandes vantagens com este evento. Sabíamos que isto era um tipo de evento direcionado para a restauração. O restante comércio tinha a noção de que não iria retirar grandes vantagens", apontou.
No que concerne à restauração, o presidente da Associação de Comerciantes de Sacavém referiu que há situações distintas e que se deve avaliar o impacto no negócio daqueles que aderiram ao menu peregrino e os que não tiveram interesse.
"Aqueles que entraram para o acordo do menu peregrino, que tivéssemos conhecimento, foi só um ou dois. Esses assumem que tiveram um volume de negócio superior ao normal, mas falta saber se isso se traduz num aumento de receitas", acrescentou.
Questionado sobre os motivos para a fraca adesão a este menu, Otávio Mestre explicou que "o valor mínimo do menu e as exigências para a adesão afastou logo 90% dos comerciantes de Sacavém.
"As exigências que foram colocadas para um menu que tinha um preço tão baixo (7 euros) tornou a adesão incomportável", justificou.
A JMJ de Lisboa terminou no domingo, no mesmo dia em que o Papa Francisco, que chegou a Portugal em 02 de agosto, regressou ao Vaticano.
O maior acontecimento da Igreja Católica em Portugal juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.
A próxima JMJ realiza-se dentro de quatro anos em Seul, na Coreia do Sul.
O centro da cidade de Sacavém, situada na zona oriental do concelho de Loures, fica a cerca de dois quilómetros do Parque Tejo-Trancão, que foi um dos principais recintos da JMJ.
"Em termos de negócio não melhorou, antes pelo contrário. A ideia que nós temos, até porque já falámos com um número razoável de comerciantes, foi que houve um ou outro que teve o mesmo volume de negócio igual a períodos idênticos, mas a maior parte acha que teve inferior", queixou-se.
Otávio Mestre admitiu que a expectativa dos comerciantes já "não era muito alta" e que tinham "a noção da natureza do evento".
"Já todos sabíamos que o comércio local não iria ter grandes vantagens com este evento. Sabíamos que isto era um tipo de evento direcionado para a restauração. O restante comércio tinha a noção de que não iria retirar grandes vantagens", apontou.
No que concerne à restauração, o presidente da Associação de Comerciantes de Sacavém referiu que há situações distintas e que se deve avaliar o impacto no negócio daqueles que aderiram ao menu peregrino e os que não tiveram interesse.
"Aqueles que entraram para o acordo do menu peregrino, que tivéssemos conhecimento, foi só um ou dois. Esses assumem que tiveram um volume de negócio superior ao normal, mas falta saber se isso se traduz num aumento de receitas", acrescentou.
Questionado sobre os motivos para a fraca adesão a este menu, Otávio Mestre explicou que "o valor mínimo do menu e as exigências para a adesão afastou logo 90% dos comerciantes de Sacavém.
"As exigências que foram colocadas para um menu que tinha um preço tão baixo (7 euros) tornou a adesão incomportável", justificou.
A JMJ de Lisboa terminou no domingo, no mesmo dia em que o Papa Francisco, que chegou a Portugal em 02 de agosto, regressou ao Vaticano.
O maior acontecimento da Igreja Católica em Portugal juntou cerca de 1,5 milhões de jovens no Parque Tejo (Lisboa) para uma missa e uma vigília, com a presença do Papa Francisco.
A próxima JMJ realiza-se dentro de quatro anos em Seul, na Coreia do Sul.