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Jerónimo Martins sobe cinco posições no “ranking” mundial de retalho da Deloitte

Grupo Sonae caiu três posições na listagem dos 250 maiores grupos mundiais de comércio retalhista, alimentar e especializado, feito anualmente pela Deloitte Touche Tohmatsu Limited, mas portugueses mantêm-se nos primeiros 150 lugares.

Jerónimo Martins cria marca própria para conquistar comércio tradicional
15 de Janeiro de 2013 às 16:43
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O “ranking”, que é constituído pelo valor das receitas retalhistas das companhias analisadas, é historicamente liderado pela norte-americana Wal-Mart e secundado pela francesa Carrefour.  A edição de 2013 (que utiliza dados completos de 2011) coloca o grupo português Jerónimo Martins na 76ª posição. É atribuído ao grupo vendas decorrentes da área retalhista de 13,5 mil milhões de dólares (10,09 mil milhões de euros).

 

Na edição do ano passado, a análise da Deloitte sobre os 250 maiore grupos de retalho a operar no mundo colocou a JM SGPS na 81ª posição. O grupo português voltou ainda a ser mencionado numa outra lista feita pela consultora, dos 50 grupos com maior crescimento no período analisado (exercício fiscal de 2011, nem sempre terminado em Dezembro, como no caso do El Corte Inglès ou da H&M): desta vez ficou no 22º lugar, quando um ano antes tinha ficado um patamar acima. A listagem é este ano liderada pela australiana Wesfarmers Limited.

 

Na mesma análise (“2013 Global Powers of Retailing”), a outra empresa portuguesa a ser mencionada no estudo da Deloitte teve uma descida na edição de 2013: o grupo Sonae SGPS, que há um ano tinha ficado em 145º lugar, passou desta feita para a 148ª posição. A Deloitte atribui-lhe receitas de 6,38 mil milhões de dólares (4,77 mil milhões de euros) na área retalhista.  

 

Portugal como risco


No texto de introdução ao “ranking”, a Deloitte sublinha o que é “muitas vezes esquecido”: “A UE mantém-se a maior economia mundial – de facto, maior que os EUA e de grande importância para o comércio global”.

 

Recorda que “muitos dos países da Europa ocidental estão em recessão” e que entre reduções de défice por aumento da carga fiscal e corte na despesa pública, com consequências para a actividade económica; e o “medo que a Zona Euro falhe”, o custo do dinheiro continua caro. O sistema financeiro, para atribuir crédito, acrescenta a Deloitte, ainda vê alguns países “como estando em risco, incluindo Espanha, Portugal, Itália e Grécia”. “O que resulta num declínio na actividade do mercado de crédito nestes países”, conclui.  

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