Os grupos Jerónimo Martins e Sonae voltaram a constar no ranking da consultora Deloitte que agrupa os 250 maiores grupos de retalho (alimentar e especializado) do mundo, de acordo com a divulgação da revista norte-americana Stores, parceira na divulgação da listagem.

A lista, encabeçada pela gigante norte-americana Wal-Mart Stores (com receitas de 485,6 mil milhões de dólares ou 444,5 mil milhões de euros ao câmbio actual), tem na edição de 2016 – compilando dados do exercício fiscal terminado em 2014 – o grupo Jerónimo Martins no 59º lugar.

A companhia dona das cadeias portuguesa Pingo Doce, polaca Biedronka e colombiana Ara sobe assim três lugares face à edição de 2015 da lista de 250 maiores retalhistas da Deloitte. A consultora confere à sociedade JM uma receita proveniente do retalho de 16,85 mil milhões de dólares (15,43 mil milhões de euros ao câmbio actual) e atribui-lhe um crescimento de 12,2% entre 2009 e 2014. Há dois anos, a JM estava em 67º lugar.

É preciso ir até ao 157 º lugar da mesma lista de 2016 para encontrar outro grupo português – e última presença nacional no ranking dos 250 maiores retalhistas mundiais. A Sonae SGPS, face à edição de há um ano, recuou dois lugares, ainda assim acima da francesa Fnac (181º lugar). Para as contas da Deloitte, a Sonae realizou vendas de 6,31 mil milhões de dólares (5,77 mil milhões de euros ao câmbio actual), em 17 países, com um crescimento de 1,7% entre 2009 e 2014. Há dois anos, a Sonae estava em 165º lugar.

Na lista mais pequena, dos 50 grupos que registam maior velocidade de crescimento entre 2009 e 2014, e que a Deloitte também repete anualmente no Global Powers of Retailing, a companhia JM volta a constar, como nas últimas duas edições. Mas na edição de 2016 caiu para 50º lugar, contra a 45ª posição em 2015 e a 25ª posição em 2014.