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Jerónimo Martins lucra 333 milhões em 2015 (act.)

A companhia Jerónimo Martins registou uma melhoria dos resultados líquidos de 10,5% no exercício passado. As vendas avançaram 8,3%, para 13,7 mil milhões de euros.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Março de 2016 às 17:18
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O grupo Jerónimo Martins, maior grupo de distribuição português, registou resultados líquidos de 333,3 milhões de euros em 2015, um crescimento de 10,5% face ao exercício de 2014, anunciou esta quarta-feira, 2 de Março, em comunicado ao mercado.

A comunicação, disponibilizada no site da CMVM após o fecho da sessão desta quarta-feira, revela ainda um EBITDA, ou resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização, de 799,6 milhões de euros, mais 9,1% face ao ano de 2014. A margem EBITDA consolidada "cifrou-se em 5,8%, em linha com o ano anterio", avança a gestão no comunicado, "apesar da deflação alimentar interna".

As vendas consolidadas, cujos dados preliminares já tinham sido avançados, cresceram 8,3%, para 13,72 mil milhões de euros.

A companhia JM, liderada por Pedro Soares dos Santos (na foto), terminou o ano de 2015 com uma dívida líquida de 187 milhões de euros, menos 86 milhões do que no final de 2014, quando o mesmo indicador era de 273 milhões de euros.

Os resultados financeiros foram de 26,5 milhões de euros, "menos 7,8 milhões de euros do que em 2014", fruto "de uma dívida média mais reduzida ao longo do ano e também do menor custo da dívida".

A administração liderada por Pedro Soares dos Santos adianta ainda que a "consolidação do resultado gerado pela parceria que o grupo tem com a Unilever Portugal", na área da indústria alimentar, resultou num ganho de 16,6 milhões de euros em 2015 (face a 15,2 milhões um ano antes).

Biedronka faz 67,1% das vendas

O retalho alimentar do grupo na Polónia, onde a JM actua sob a marca Biedronka, foi responsável por 67,1% das vendas, ou 9,2 mil milhões de euros, crescendo 9,2% face a 2014. O EBITDA da Biedronka foi de 641,1 milhões de euros, mais 11,9%, com uma margem de 6,8% das vendas. A cadeia fechou o ano com 2.667 lojas na Polónia.

Em Portugal, as vendas da rede de Supermercados Pingo Doce totalizou 3,4 mil milhões de euros (ou 24,8% do total consolidado), mais 5,4% do que no ano imediatamente anterior. O EBITDA da cadeia nascida em Portugal em 1985 foi de 187,9 milhões de euros, "em linha com o do ano anterior", com uma margem de 5,5%. A rede fechou o ano com 399 supermercados em território português.

A rede grossista da companhia de distribuição, a portuguesa Recheio, foi responsável por 832 milhões de euros de vendas (ou 6,1% do consolidado pela holding), um aumento anual de 4,1%. O EBITDA do negócio grossista da JM foi de 43,9 milhões de euros, mais 5,7%, com uma margem de 5,3%. Havia, a 31 de Dezembro de 2015, 41 "cash & carry" da recheio em Portugal.

A rede de retalho alimentar na Colômbia, a Ara, e a rede de para-farmácias na Polónia, a Hebe, "registaram, em conjunto, perdas de 55,5 milhões de euros ao nível do EBITDA, menos 2,2 milhões de euros " que em 2014, "e abaixo do esperado, fundamentalmente como consequência da desvalorização do peso colombiano", é explicado no comunicado desta quarta-feira. As vendas da Ara ascenderam a 122,5 milhões de euros e da Hebe 100,2 milhões de euros.

A companhia encerrou a sessão desta quarta-feira a valer 13,3 euros por cada acção, um recuou de 0,52% face ao fecho de terça-feira.

(Notícia actualizada às 17h40m, com mais informação)
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