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Grande comércio vendeu mais 10,5% no ano passado
No ano passado, o volume de negócios do comércio a retalho de “dimensão relevante” aumentou 10,5% em termos homólogos e 11% face 2019, apesar de terem menos pessoal face ao pré-pandemia.
O volume de negócios das unidades comerciais "de dimensão relevante" subiu 10,5% em termos homólogos no ano passado (contra 5% no ano anterior). E 11% face a 2019, embora com menos transações e emprego face ao pré-pandemia, revelam os dados divulgados esta segunda-feira pelo INE.
Por unidade comercial de dimensão relevante o INE entende, simplificadamente, o estabelecimento da mesma empresa ou grupo de empresas, com uma área de exposição e vendas não inferior a 2 mil metros quadrados, ou pertencentes a grupo com dimensão superior. Em causa estão 3.668 estabelecimentos.
Face a 2019, período pré-pandemia, "verificou-se uma recuperação no número de estabelecimentos (+1,6%), no volume de negócios (+11,0%) e no volume de vendas (+11,2%) destas unidades". Contudo, "quer o pessoal ao serviço quer o número de transações mantiveram-se ainda, em 2022, em níveis inferiores aos registados em 2019 (-1,7% e -0,8%, respetivamente)", descreve o INE.
Em 2022, o pessoal (122,4 mil trabalhadores) aumentou 0,7%, abrandando face ao ano precedente (+2,7% em 2021). O volume de negócios (22,2 mil milhões de euros) cresceu 10,5% (a variação duplicou face aos 5% de 2021) e o número de transações (1,0 mil milhões) subiu 13,7% (+5,6% em 2021).
Retalho não alimentar cresceu mais no último ano
Nas unidades de retalho alimentar, as vendas cresceram 8,2% (+14,8% comparando com 2019) e nas unidades de retalho não alimentar aumentaram 16,3% (+3,7% comparando com 2019).
No retalho alimentar, as vendas dos produtos de marca própria representou 39,1% das vendas globais destas unidades em 2022 (37,9% em 2021), "a mais elevada proporção desde o início da série".