Notícia
Volume de negócios das empresas de comércio subiu 17,9% em 2022
Face a 2019, em termos nominais, as empresas de comércio registaram aumentos significativos nos principais indicadores económicos, apesar da ligeira diminuição no número de empresas (-0,6%) e do aumento contido no número de pessoas ao serviço (+2,1%).
O volume de negócios das empresas de comércio atingiu 186,1 mil milhões de euros no ano passado, traduzindo um aumento de 17,9% face a 2021 e de 23,3% comparando com 2019, o ano pré-pandemia.
Segundo dados publicados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor contava, no ano passado, com 217,2 mil empresas, ou seja, mais 3,4% e empregava um universo de 825,7 mil trabalhadores, menos 0,01% face a 2021. Já as remunerações atingiram 11,5 mil milhões de euros (+9,8%) em termos nominais.
O Valor Acrescentado Bruto (VAB) fixou-se em 24,4 mil milhões de euros (+13,5%), com a margem comercial global a corresponder a 33,2 mil milhões de euros (+15,2%) e a margem comercial por empresa a 153 mil euros (+14,5%).
Face a 2019, e em termos nominais, as empresas de comércio registaram aumentos significativos nos principais indicadores económicos: +23,3% no volume de negócios; +23% no VAB; +22,5% na margem comercial global; e +23,2% na margem comercial por empres, apesar da ligeira diminuição no número de empresas (-0,6%) e do aumento contido no número de pessoas ao serviço (+2,1%), refere o INE.
O setor do Comércio desagrega-se em três divisões: o comércio, manutenção e reparação automóvel; o comércio por grosso e o comércio a retalho.
A atividade de comércio a retalho continuou a ser a mais representativa em termos do número de empresas em 2022, sendo exercida por um total de 124,9 mil unidades, correspondendo a 57,6% do setor (57,7% em 2021). Seguiu-se o comércio por grosso, composto por 59,6 mil empresas (27,4%) e, por fim, o comércio e manutenção automóvel, com 32,7 mil unidades, o equivalente a 15% do total (14,8% em 2021).
O comércio a retalho foi também o maior empregador do setor (57,0%; 56,6% em 2021), seguindo-se o comércio grossista, com 30% do pessoal ao serviço total (30,3% em 2021). Ao nível das remunerações, a representatividade do comércio retalhista foi de 47,2% (46,6% em 2021), verificando-se uma ligeira diminuição
da representatividade no grossista (40,3%; 40,9% em 2021), de acordo com o INE.
O comércio por grosso - destinado a revenda para outros comerciantes, para empresas ou instituições, a intermediários e outras entidades, principalmente para consumo intermédio - gerou mais de metade (51,8%) do volume de negócios do setor (51% em 2021), cabendo-lhe, ainda, o maior volume de negócios médio por empresa (1,62 milhões de euros; +19,4% que em 2021). O comércio a retalho teve um contributo de 35,5% para o volume de negócios do setor (36% em 2021), com um valor médio por empresa de 528,4 mil euros (+15,9%).
De acordo com o INE, os três principais grupos de produtos comercializados na atividade grossista em 2022 foram a venda por grosso especializada - que inclui vendas de combustíveis, madeira em bruto ou produtos derivados, materiais de construção, produtos químicos industriais de base, adubos, produtos agroquímicos, outros produtos intermédios (papel ou cartão; fibras têxteis naturais e artificiais, entre outros) e desperdícios e sucata - com um peso de 31,5% (+2,3 pontos percentuais do que em 2021; +29% em valor; os produtos alimentares, bebidas e tabaco, com 24,3% (+0,8 pontos percentuais face a 2021; +23,3% em valor), e os bens de consumo doméstico, com uma fatia de 18,7% (-1,9 pontos percentuais;+8,3% em valor).
Os combustíveis e derivados foram os produtos mais comercializados na atividade de comércio por grosso em 2022 (quota de 11,8%), com reforço de representatividade face a 2021. Já os produtos farmacêuticos e instrumentos médico-cirúrgicos’ perderam alguma expressão, passando a representar 9,8% do total (-1,1 pontos percentuais; +7,0% em valor face a 2021) enquanto os ‘produtos químicos de base’ entraram no "ranking" dos 10 produtos mais vendidos no comércio por grosso em 2022, com uma quota de 3,6% (+1,1 pontos percentuais; +70,4% em valor), detalha o INE.
Face a 2019, as empresas de comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos apresentaram recuperações em todos os indicadores económicos: +6,1% no volume de negócios; +19,6% no VAB; e +17,5% na margem por empresa. Também o número de empresas e o pessoal ao serviço subiu face a 2019 (+5,4% e +2,6%, respetivamente).
Em específico, segundo o INE, a atividade dedicada ao comércio de veículos automóveis gerou, em 2022, um volume de negócios de 17,1 mil milhões de euros (+14,4% face ao ano anterior), permitindo uma recuperação de 1,1% face a 2019. Já o comércio de peças e acessórios, com uma faturação de 3,5 mil milhões de euros, evidenciou o maior dinamismo do setor automóvel (+17,1%), aumentando 27,5% face a 2019.
Com um registo no volume de negócios de 738 milhões de euros (+8,8%), a atividade de comércio, manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios foi a que apresentou a maior recuperação face ao ano pré-pandemia (+29%).
Segundo dados publicados, esta quarta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor contava, no ano passado, com 217,2 mil empresas, ou seja, mais 3,4% e empregava um universo de 825,7 mil trabalhadores, menos 0,01% face a 2021. Já as remunerações atingiram 11,5 mil milhões de euros (+9,8%) em termos nominais.
Face a 2019, e em termos nominais, as empresas de comércio registaram aumentos significativos nos principais indicadores económicos: +23,3% no volume de negócios; +23% no VAB; +22,5% na margem comercial global; e +23,2% na margem comercial por empres, apesar da ligeira diminuição no número de empresas (-0,6%) e do aumento contido no número de pessoas ao serviço (+2,1%), refere o INE.
O setor do Comércio desagrega-se em três divisões: o comércio, manutenção e reparação automóvel; o comércio por grosso e o comércio a retalho.
A atividade de comércio a retalho continuou a ser a mais representativa em termos do número de empresas em 2022, sendo exercida por um total de 124,9 mil unidades, correspondendo a 57,6% do setor (57,7% em 2021). Seguiu-se o comércio por grosso, composto por 59,6 mil empresas (27,4%) e, por fim, o comércio e manutenção automóvel, com 32,7 mil unidades, o equivalente a 15% do total (14,8% em 2021).
O comércio a retalho foi também o maior empregador do setor (57,0%; 56,6% em 2021), seguindo-se o comércio grossista, com 30% do pessoal ao serviço total (30,3% em 2021). Ao nível das remunerações, a representatividade do comércio retalhista foi de 47,2% (46,6% em 2021), verificando-se uma ligeira diminuição
da representatividade no grossista (40,3%; 40,9% em 2021), de acordo com o INE.
O comércio por grosso - destinado a revenda para outros comerciantes, para empresas ou instituições, a intermediários e outras entidades, principalmente para consumo intermédio - gerou mais de metade (51,8%) do volume de negócios do setor (51% em 2021), cabendo-lhe, ainda, o maior volume de negócios médio por empresa (1,62 milhões de euros; +19,4% que em 2021). O comércio a retalho teve um contributo de 35,5% para o volume de negócios do setor (36% em 2021), com um valor médio por empresa de 528,4 mil euros (+15,9%).
De acordo com o INE, os três principais grupos de produtos comercializados na atividade grossista em 2022 foram a venda por grosso especializada - que inclui vendas de combustíveis, madeira em bruto ou produtos derivados, materiais de construção, produtos químicos industriais de base, adubos, produtos agroquímicos, outros produtos intermédios (papel ou cartão; fibras têxteis naturais e artificiais, entre outros) e desperdícios e sucata - com um peso de 31,5% (+2,3 pontos percentuais do que em 2021; +29% em valor; os produtos alimentares, bebidas e tabaco, com 24,3% (+0,8 pontos percentuais face a 2021; +23,3% em valor), e os bens de consumo doméstico, com uma fatia de 18,7% (-1,9 pontos percentuais;+8,3% em valor).
Os combustíveis e derivados foram os produtos mais comercializados na atividade de comércio por grosso em 2022 (quota de 11,8%), com reforço de representatividade face a 2021. Já os produtos farmacêuticos e instrumentos médico-cirúrgicos’ perderam alguma expressão, passando a representar 9,8% do total (-1,1 pontos percentuais; +7,0% em valor face a 2021) enquanto os ‘produtos químicos de base’ entraram no "ranking" dos 10 produtos mais vendidos no comércio por grosso em 2022, com uma quota de 3,6% (+1,1 pontos percentuais; +70,4% em valor), detalha o INE.
Comércio automóvel acelerou em todos os indicadores económicos
Já a atividade de comércio, manutenção e reparação automóvel - que inclui empresas que realizam esta atividade de comércio por grosso ou/e a retalho, podendo as vendas abranger produtos novos ou usados - era composta por 32.674 empresas (+2,2%) as quais registaram um acréscimo do volume de negócios de 14,5% face a 2021, assim como na margem comercial global (+19,3%) e na margem por empresa (+16,7%). O pessoal ao serviço, por seu turno, aumentou 2,8% relativamente ao ano anterior.Face a 2019, as empresas de comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos apresentaram recuperações em todos os indicadores económicos: +6,1% no volume de negócios; +19,6% no VAB; e +17,5% na margem por empresa. Também o número de empresas e o pessoal ao serviço subiu face a 2019 (+5,4% e +2,6%, respetivamente).
Em específico, segundo o INE, a atividade dedicada ao comércio de veículos automóveis gerou, em 2022, um volume de negócios de 17,1 mil milhões de euros (+14,4% face ao ano anterior), permitindo uma recuperação de 1,1% face a 2019. Já o comércio de peças e acessórios, com uma faturação de 3,5 mil milhões de euros, evidenciou o maior dinamismo do setor automóvel (+17,1%), aumentando 27,5% face a 2019.
Com um registo no volume de negócios de 738 milhões de euros (+8,8%), a atividade de comércio, manutenção e reparação de motociclos, de suas peças e acessórios foi a que apresentou a maior recuperação face ao ano pré-pandemia (+29%).