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Farfetch está "firme" em Portugal mas bolsa lisboeta não é opção
Nova Iorque "é o maior mercado", pelo que, para já, é a única bolsa onde a empresa considera cotar.
"Estamos firmes no país", afirma o responsável pelas operações globais da Farfetch, Luís Teixeira, à medida que a empresa se expande a nível global. Apesar de a presença no país estar a ser reforçada, a entrada na bolsa portuguesa não é sequer equacionada, pouco mais de um ano depois de a empresa ter iniciado a cotação em Wall Street.
Nova Iorque "é o maior mercado", pelo que, para já, é a única bolsa onde a empresa considera cotar. A entrada no mercado português não foi, até ao momento, equacionada, avança Luís Teixeira.
A Farfetch entrou para a bolsa de Nova Iorque em setembro de 2018 e, em 2019, viu uma desvalorização de 41,56% nos títulos. Este ano, a quebra está nos 8,12%. Esta quinta-feira, após a apresentação de resultados, a reação foi em alta: as ações subiram mais de 15%. A empresa agravou as perdas para 373,68 milhões de dólares (contra 155,5 milhões um ano antes), ao passo que as receitas aumentaram 69%, de 602,3 milhões de dólares para 1,02 mil milhões.
Por cá, a empresa tem estado "a crescer ano após ano" no que toca à força de trabalho. Em relação ao contributo do país para as contas da Farfetch, a empresa prefere não desagregar. Luís Teixeira aponta apenas que a atividade em Portugal tem tido um papel importante "enquanto epicentro de tecnologia e de operações".
O investimento no país materializa-se, por exemplo, com o concurso que ainda está em aberto para a construção de um novo campus em Matosinhos. O projeto vencedor deve ser anunciado "dentro de alguns meses", afirma Luís Teixeira.
(Notícia atualizada com a informação de que Luís Teixeira é responsável pelas operações da Farfetch a nível global e não apenas nacional)