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Exportar e atrair investimento são prioridades do novo presidente da AICEP

O novo presidente da AICEP, Luís Castro Henriques, disse hoje que a aposta nas exportações e a captação de mais investimento são as grandes prioridades e informou que o plano estratégico para os próximos anos será apresentado brevemente.

Bruno Simão/Negócios
17 de Abril de 2017 às 13:17
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"Apresentaremos em breve o nosso plano estratégico. Posso garantir que reforçar ainda mais o posicionamento de Portugal nos radares dos investidores internacionais e apoiar o tecido empresarial serão, sem dúvida, os dois eixos prioritários. Os objectivos são claros e são captar mais e melhor investimento e continuar a potenciar as exportações", disse Luís Castro Henriques, na cerimónia da sua tomada de posse, à frente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

O novo presidente da AICEP sublinhou que há muitos investimentos em perspectiva e que o 'pipeline' [projetos em carteira] é sólido, "com muitos projectos que irão ser assinados este ano".

"Estamos a ter um ano perfeitamente normal, em termos de concretização. Por outro lado, estamos a arrancar o ano em termos de angariação. Estamos quase a chegar a maio e temos um 'pipeline' relevante", afirmou Castro Henriques, destacando que "a palavra chave é a diversificação" e a necessidade das empresas portuguesas adoptarem "uma postura cada vez mais diversificada no mercado internacional".

Na cerimónia, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, falou sobre as funções e os desafios da AICEP e caracterizou o contexto em que a nova administração deste organismo vai actuar.

"Vivemos hoje o fim do ciclo de ajustamento que tivemos de fazer. É visível algum sinal de retoma, em relação à qual não podemos ficar apenas numa situação passiva ou de contentamento exagerado. Há sinais de retoma muito importantes, mas é preciso puxar por esses sinais e fazer com que a retoma económica seja um ciclo de crescimento económico robusto e sustentado", constatou.

Por outro lado, aludiu também às "múltiplas incertezas no ambiente internacional", a nível económico e político-institucional e dirigiu uma série de pedidos à nova administração da AICEP, entre eles, que acompanhe os efeitos do 'Brexit' (saída do Reino Unido da União Europeia) também no domínio de captação do investimento, que se debruce sobre as perspectivas e oportunidades de consolidação dos programas de imersão de jovens quadros no mundo empresarial internacional e que melhore a articulação, "o casamento", das abordagens em termos de mercados e sectores.

A cerimónia contou com a presença de vários elementos do Governo, como o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e o secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, que destacou o facto de em 2016 terem sido assinados "vários contratos de investimento produtivo de valor relevante e geradores de emprego", nomeadamente da Bosch, Embraer, Bial ou Portucel.

"O actual 'pipeline' da AICEP ascende aos mil milhões de euros. E importa referir que muito do atual caudal de investimento não é imediatamente perceptível", lembrou o secretário de Estado, que durante a sua intervenção recordou também a decisão estratégica de "sediar institucionalmente a diplomacia económica no ministério dos Negócios Estrangeiros" para permitir "de forma mais eficaz a coordenação da representação externa de Portugal, na suas várias vertentes - a rede diplomática, a rede consular e a rede externa da AICEP".

Luís Castro Henriques substituiu no cargo Miguel Frasquilho e era até agora vogal executivo da administração da AICEP.

O novo presidente tem como vogais executivos António Carlos Silva, João Paulo Salazar Dias, Maria Madalena de Sousa Monteiro Oliveira e Silva e Maria Manuel Prado de Matos Aires Serrano.
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