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Ex-sócio de Avillez cria “Little Italy” na portuense Foz e contrata 50 pessoas

Vasco Mourão, que recomprou o controlo do grupo de restauração Cafeína no verão passado, está a preparar a reabertura dos restaurantes Cafeína, Terra, Casa Vasco e Portarossa, situados na Foz e separados por escassos metros, e a inauguração de um novo espaço - o Lucrécia.

Novamente dono do grupo Cafeína, Vasco Mourão vai abrir mais um restaurante na Foz - o Margherita.
Vasco Mourão, dono do grupo de restauração Cafeína. Paulo Duarte
04 de Maio de 2021 às 12:57
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Há um quarto de século, Vasco Mourão debutava na restauração com a abertura do luxuoso Cafeína, instalado numa charmosa casa do século XIX, na zona nobre da Foz, no Porto.

 

Filho e neto de advogados, Mourão estudou Direito, mas abandonou o curso para se dedicar à restauração. Depois do Cafeína, seguiu-se o Terra, o Portarossa e a Casa Vasco, situados a escassos metros uns dos outros.

 

Até que, em junho de 2018, o empresário portuense cedeu ao ataque de José Avillez e vendeu o controlo do seu pequeno império de restauração a este grupo empresarial, que é detido a meias pelo estrelado chef e a família Arié, uma das mais ricas de Portugal.

 

Mourão ficou com 25% da sociedade e a gerir os restaurantes do grupo Cafeína, que faturava, na altura, mais de quatro milhões de euros e empregava cerca de 100 pessoas.

 

Com a chegada da pandemia de covid-19, os dois sócios decidiram separar-se, tendo Vasco Mourão recomprado os 75% do grupo Cafeína ao universo José Avillez.

 

Entretanto, Mourão decidiu arrendar aos donos brasileiros da Casa Guedes - conhecida pelas sandes de pernil - o edifício onde funcionava o Progresso, o café mais antigo do Porto, na Baixa da cidade, onde o grupo Cafeína abortou a abertura do Cafeína Downtown.

 

Com o setor da restauração de rastos, o que é feito do pequeno império de Vasco Mourão na mais nobre zona do Porto? "Prepara-se para a reabertura da restauração dos vários espaços e também para o regresso do Cafeína, encerrado há mais de um ano para remodelações", assim como para "abrir novos espaços na foz do Douro, para os quais pretende contratar mais de 50 colaboradores", anuncia o empresário, esta terça-feira, 4 de maio, em comunicado enviado às redações.

 

A grande novidade é a abertura do Lucrécia, mesmo ao lado do Portarossa, igualmente de "matriz italiana, que junta uma decoração simultaneamente boémia e cosmopolita, a uma carta cheia de ‘twists’ onde sobressaem as pastas frescas, os queijos e a charcutaria italiana", descreve.

 

O Lucrécia nasce de um sonho antigo de Vasco Mourão de criar uma pequena "Little Italy" na Rua de Corte Real, juntando um novo espaço ao já famoso Portarossa, onde é possível apresentar diferentes propostas de inspiração italiana.

 

"O objetivo continua a passar por consolidar a presença do grupo Cafeína no setor da restauração, através da introdução de novos conceitos no mercado e de um posicionamento estratégico na Foz, que além de ser historicamente a base das nossas operações, considero ser um dos principais pontos para a retoma da cidade sem grande turismo", afirma o empresário.

 

Além da reabertura e de um novo restaurante, Mourão adianta que tem já "alguns conceitos e novos espaços em desenvolvimento", pelo que promete "mais algumas surpresas antes do verão".

 

De referir que o Cafeína celebra 25 anos de existência com uma nova decoração, assim como "novas e intimistas salas de jantar".

Quanto ao recrutamento de mais de meia centena de trabalhadores, o grupo Cafeína está à procura de chef de cozinha, diretor de sala, sommelier, barman, subchefes de cozinha, cozinheiros, equipa de sala e copeiros.

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