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Ex-"meme stock" Bed Bath & Beyond reporta perdas trimestrais de quase 400 milhões de dólares

Depois de ter avançado há uns dias a possibilidade de pedir insolvência, a empresa não indicou que opção será tomada. A companhia de produtos para a casa não vai pagar uma dívida que vence a 1 de fevereiro e vai avançar com cortes na despesa e com despedimentos.

Bed Bath & Beyond
EPA/ Michael Reynolds
10 de Janeiro de 2023 às 15:53
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A Bed Bath & Beyond reportou esta terça-feira um prejuízo trimestral de 393 milhões de dólares. Depois de ter avançado há uns dias a possibilidade de pedir insolvência, a empresa não avançou que opção será tomada e recusou-se a responder às questões dos analistas, durante a conferência com os especialistas, após a publicação destes números.

 

A responsável pelas relações da empresa com os investidores, Susie Kim, explicou que a decisão de manter este silencio durante a "conference call" se justifica "à luz da revisão de todas as opções" estratégicas. Há cinco dias, a empresa de decoração que chegou a ser uma casa de renome neste setor nos EUA, anunciou que está a explorar todas as opções, incluindo um possível arranque de um pedido de insolvência.

 

No documento enviado na altura ao regulador financeiro e citado pela Reuters, a empresa fundada na década de 1970 por Warren Eisenberg e Leonard Feinstein não deixa de lado a possibilidade de pedir proteção contra credores, ao abrigo da lei de insolvências nos EUA, mas também está a considerar a possibilidade de um novo financiamento para saldar as dívidas e salvar a queda em bolsa.

 

Além da queda do resultado líquido, as receitas tombaram 33% para 1,26 mil milhões de dólares no terceiro trimestre (a contagem do ano fiscal é distinto da portuguesa), numa altura em que a inflação pressionou a capacidade de consumo reduzindo a procura de artigos para o lar.

 

A empresa informou que vai cortar entre 80 milhões a 100 milhões de dólares de despesa, incluindo uma vaga de despedimentos.

Além disso, a empresa pretende  saltar o pagamento de dívidas que vencem a 1 de fevereiro, de forma a poupar dinheiro para quando tiver de distribuir a massa solvente, após possível entrada de um possível processo de falência em tribunal.

 

As ações já seguem a reagir a este anúncio de poupança e corte na despesa estando a escalar 16,32%, depois de terem arrancado a sessão a disparar mais de 30%.  

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