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CEO da Sonae e as eleições: “Houve um grito de mudança. Deixem-se de politiquices. Entendam-se”

Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, pediu um entendimento político para resolver os problemas das pessoas.

José Gageiro/Movephoto
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A presidente executiva da Sonae considera que os resultados das eleições legislativas deste domingo revelam um "grito de mudança". "As pessoas sentem que as políticas não tratam da sua vida. Disseram: ‘Por favor, entendam-se para corrigir as coisas’, pois sentem que as políticas não estão orientadas para as pessoas. ‘Preciso que olhem para nós’", afirmou Cláudia Azevedo, esta quarta-feira, 13 de março, durante a conferência de apresentação de contas do grupo em 2023.

 

"Houve um grito de mudança. Deixem-se de politiquices. Entendam-se", clamou. "Acho que houve um grito de mudança grande, e é importante, qualquer que seja a solução governativa, que haja estabilidade", defendeu a CEO da Sonae.

 

"Mas também é muito importante que os partidos percebam que as pessoas votaram porque sentem que as políticas seguidas até hoje não tratam da sua vida, e não há razão nenhuma para os partidos não se entenderem todos, em causas fundamentais, como a justiça. Ninguém gosta de uma justiça lenta. Todos podem colaborar para a justiça ser mais rápida", preconizou. 

 

"Na Educação, nem os professores, nem os pais, ninguém gosta que a Educação, a escola pública esteja neste estado. A mesma coisa [se passa] na Saúde", sublinhou.

 

E deixou um desafio à classe política: "Por que é que não nos podemos entender todos para, nessas áreas, termos políticas de futuro, que é o que tem faltado a Portugal?"

 

Questionada sobre a possibilidade de o país ir em breve novamente a eleições, Cláudia Azevedo respondeu: "Preocupa-me o cenário de Portugal estar sempre em eleições e, depois, as coisas não são decididas. Mas preocupa-me mais a falta de políticas de futuro para Portugal. Portanto, o meu apelo é que, por favor, entendam-se… E nós faremos a nossa parte, se houver alguma parte para as empresas, para realmente corrigir as coisas que as pessoas sentem e votaram, pois sentem que as políticas não estão orientadas para as pessoas."

(Notícia atualizada às 11:40)

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