A Sonae vai contestar pagamento de imposto de 1,3 milhões por lucros excessivos. O anúncio foi feito na conferência de imprensa de apresentação de resultados anuais do grupo liderado por Cláudia Azevedo, que obteve um resultado líquido de 357 milhões de euros em 2023, mais 6,4% do que no ano anterior.

O grupo Sonae não aceita pagar o imposto sobre lucros extraordinários, a taxa criada pelo Governo para os setores da distribuição alimentar e da energia. 

 

Após revelar que, no caso da Sonae, estará em causa 1,3 milhões de euros por lucros excessivos sinalizados sem 2023, o CFO do grupo revelou que a empresa liderado por Cláudia Azevedo "vai contestar o pagamento desse montante". João Dolores falava, esta manhã, na apresentação de contas da Sonae, que decorrer na sede do grupo, na Maia.

 

O grupo Sonae fechou o último exercício com um resultado líquido de 357 milhões de euros, mais 6,4% face ao ano anterior, tendo a faturação crescido 9,2% para 8,4 mil milhões de euros, dos quais quase 80% foram gerados pela dona do Continente.

 

O crescimento da MC, a dona do Continente, que faturou 6,6 mil milhões de euros em 2023, mais 10,5% do que no ano anterior, foi o principal motor do aumento em 9,2% do volume de negócios do grupo Sonae no último exercício, para 8,4 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11:10)