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Amazon vai contratar mais 75.000 trabalhadores para responder a elevada procura

Depois dos 100 mil trabalhadores contratados no mês passado, a retalhista online vai agora empregar mais 75 mil pessoas para cobrir a forte procura recente, devido ao coronavírus.

1.º Amazon: 220,79 mil milhões de dólares
Mike Segar/Reuters
13 de Abril de 2020 às 15:32
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A retalhista online norte-americana Amazon anunciou nesta segunda-feira que vai contratar 75 mil trabalhadores nos próximos dias, depois de no mês passado ter empregado 100 mil novas pessoas nas suas unidades de distribuição para dar resposta à alta procura devido ao coronavírus. 

"Continuamos a ver uma procura crescente à medida que as nossas equipas apoiam as suas comunidades e continuaremos a contratar, criando 75.000 empregos adicionais para ajudar a atender os clientes durante este período sem precedentes", afirmou a empresa num comunicado divulgado.

Para além de estar a contratar mais trabalhadores, a empresa aumentou o pagamento dos funcionários e duplicou o valor a pagar pelas horas extra que cada um faz, nesta altura de maior fluxo. 

Até o final de abril, os trabalhadores de armazém e entregas passam a ganhar mais 2 dólares por hora extra nos Estados Unidos, 2 libras por dia no Reino Unido e 2 euros por hora nos países da União Europeia. Atualmente, a Amazon paga no mínimo 15 dólares por hora nos EUA para trabalhos relacionados com o serviço de armazém e entrega de encomendas. 

A empresa anunciou que está a manter a remuneração a todos os trabalhadores que estejam em quarenta ou infetados com a covid-19 e acrescentou que pretende continuar a investir em aumentos salariais, podendo esse investimento chegar aos 350 milhões de dólares, bem como melhorar a segurança dos trabalhadores. 

Apesar dos aumentos salariais, os funcionários da Amazon de pelo menos três unidades localizadas nos Estados Unidos realizaram protestos para pedir que a empresa tome medidas para proteger os funcionários do coronavírus. 

Com as pessoas fechadas em casa, devido à covid-19, o comércio online tem sido a única forma possível de muitas continuarem a comprar, o que fez estagnar alguns serviços de entregas devido ao excesso de procura.
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