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Vieira Monteiro: "Não me peça mais [respostas sobre] Novo Banco"
Foi escudado no acordo de confidencialidade que o Santander Totta optou por não comentar o facto de ter saído da corrida pelo Novo Banco.
"Não respondo." Foi assim que António Vieira Monteiro respondeu às perguntas sobre o Santander Totta e a saída do processo de aquisição do Novo Banco, herdeiro dos activos e passivos saudáveis do Banco Espírito Santo.
O presidente do banco português do grupo espanhol não quis fazer comentários na conferência de imprensa de apresentação dos resultados referentes ao primeiro semestre do ano.
O grupo Santander foi uma das 17 entidades que manifestou interesse na aquisição do Novo Banco e foi ao ponto de entregar uma proposta não vinculativa, mas acabou, depois, por não ser convidado pelo Banco de Portugal a apresentar uma proposta vinculativa.
Sobre os motivos para que se tenha saído da corrida, por opção própria ou por determinação do regulador, nada foi dito. "Estamos sujeitos a determinados acordos de confidencialidade que não iremos quebrar", justificou-se Vieira Monteiro na conferência de imprensa.
Questionado sobre se a decisão de não concretizar a compra do Novo Banco era uma estratégia da nova presidente do Santander, Ana Botín, Vieira Monteiro não se alongou: "Não me peça mais [respostas sobre o] Novo Banco".