Notícia
Venda do Novo Banco relançada em Janeiro
O processo de venda do Novo Banco vai ser relançado em Janeiro. A informação é avançada pela Comissão Europeia, no comunicado em que indica que estendeu o prazo para a alienação da instituição além de Agosto de 2016.
O processo de venda do Novo Banco vai ser relançado em Janeiro do próximo ano, revela a Comissão Europeia no comunicado em que informa a aprovação da extensão das garantias do Estado à instituição financeira.
É aí que se revela que o Governo tem a intenção de relançar a venda já no arranque do ano. "A Comissão acolhe com agrado a intenção das autoridades portuguesas de relançar o processo de venda do Novo Banco em Janeiro de 2016", avança o comunicado de Bruxelas, acrescentando ter sido concedida uma extensão do prazo limite para a venda da instituição além de Agosto de 2016. Não é revelado o novo prazo, mas essas extensões podem ser concedidas por períodos de um ano. Ainda assim, Bruxelas é explítica ao dizer que não revela o prazo para "proteger a eficácia do processo de venda".
A necessidade de se estender este prazo já tinha sido falada pelo Banco de Portugal, sacudindo um pouco a pressão para a venda até Agosto de 2016. De acordo com as regras, os bancos de transição devem ser vendidos até dois anos da resolução. O Novo Banco surgiu da resolução do BES a 3 de Agosto de 2014.
No comunicado, Bruxelas revela ter concedido "uma extensão do prazo inicial de Agosto de 2016 para a venda do Novo Banco, o que deverá contribuir para a sua conclusão bem-sucedida".
Em Setembro de 2015, o Banco de Portugal cancelou o primeiro concurso de venda do Novo Banco, admitindo-se, então, que a instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha pudesse ser vendida na Primavera de 2016. Para o novo processo de venda o Banco de Portugal contratou Sérgio Monteiro, ex-secretário de estado das Infra-estruturas, não sendo ainda conhecido o modelo de venda, mas em Setembro falava-se de um modelo "mais flexível".
O Governo comprometeu-se, agora, perante Bruxelas a que sejam implementadas medidas adicionais de reestruturação "para melhorar a viabilidade e eficácia do banco". Neste âmbito, Bruxelas aprovou "a continuação das garantias do Estado português, no montante nominal de 3,5 mil milhões de euros, às obrigações emitidas pelo Novo Banco, garantindo a "manutenção de uma liquidez adequada do Novo Banco".
Com isto, a Comissão Europeia diz haver condições para o banco ser vendido em melhores condições. Quanto ao plano de reestruturação do Novo Banco, Sérgio Monteiro entregou ao presidente do Novo Banco essa tarefa e no início de Dezembro o próprio líder da venda dizia não haver calendário para o relançamento da venda, que deveria ser feito "após a aprovação do plano de reestruturação". Stock da Cunha, por seu lado, já enviou a Bruxelas o plano de reestruturação que contempla venda de activos não estratégicos, como a seguradora GNB Vida e o BES Vénétie, saída de alguns países, como Cabo Verde, redução do quadro de pessoal e encerramento de balcões. Em relação aos recursos humanos, como o Negócios antecipou, a ideia é dispensar cerca de mil trabalhadores em Portugal, reduzindo a estrutura a menos de 6.000 quadros.
Bruxelas aplaude agora os esforços do banco em se "centrar nas suas actividades essenciais e diminuir gradualmente a sua actividade em unidades e geografias de negócios consideradas não essenciais. Estas medidas melhorarão a eficácia do banco e a sua viabilidade e destinam-se a dar resposta às distorções da concorrência resultantes do auxílio".
É aí que se revela que o Governo tem a intenção de relançar a venda já no arranque do ano. "A Comissão acolhe com agrado a intenção das autoridades portuguesas de relançar o processo de venda do Novo Banco em Janeiro de 2016", avança o comunicado de Bruxelas, acrescentando ter sido concedida uma extensão do prazo limite para a venda da instituição além de Agosto de 2016. Não é revelado o novo prazo, mas essas extensões podem ser concedidas por períodos de um ano. Ainda assim, Bruxelas é explítica ao dizer que não revela o prazo para "proteger a eficácia do processo de venda".
No comunicado, Bruxelas revela ter concedido "uma extensão do prazo inicial de Agosto de 2016 para a venda do Novo Banco, o que deverá contribuir para a sua conclusão bem-sucedida".
Em Setembro de 2015, o Banco de Portugal cancelou o primeiro concurso de venda do Novo Banco, admitindo-se, então, que a instituição liderada por Eduardo Stock da Cunha pudesse ser vendida na Primavera de 2016. Para o novo processo de venda o Banco de Portugal contratou Sérgio Monteiro, ex-secretário de estado das Infra-estruturas, não sendo ainda conhecido o modelo de venda, mas em Setembro falava-se de um modelo "mais flexível".
O Governo comprometeu-se, agora, perante Bruxelas a que sejam implementadas medidas adicionais de reestruturação "para melhorar a viabilidade e eficácia do banco". Neste âmbito, Bruxelas aprovou "a continuação das garantias do Estado português, no montante nominal de 3,5 mil milhões de euros, às obrigações emitidas pelo Novo Banco, garantindo a "manutenção de uma liquidez adequada do Novo Banco".
Com isto, a Comissão Europeia diz haver condições para o banco ser vendido em melhores condições. Quanto ao plano de reestruturação do Novo Banco, Sérgio Monteiro entregou ao presidente do Novo Banco essa tarefa e no início de Dezembro o próprio líder da venda dizia não haver calendário para o relançamento da venda, que deveria ser feito "após a aprovação do plano de reestruturação". Stock da Cunha, por seu lado, já enviou a Bruxelas o plano de reestruturação que contempla venda de activos não estratégicos, como a seguradora GNB Vida e o BES Vénétie, saída de alguns países, como Cabo Verde, redução do quadro de pessoal e encerramento de balcões. Em relação aos recursos humanos, como o Negócios antecipou, a ideia é dispensar cerca de mil trabalhadores em Portugal, reduzindo a estrutura a menos de 6.000 quadros.
Bruxelas aplaude agora os esforços do banco em se "centrar nas suas actividades essenciais e diminuir gradualmente a sua actividade em unidades e geografias de negócios consideradas não essenciais. Estas medidas melhorarão a eficácia do banco e a sua viabilidade e destinam-se a dar resposta às distorções da concorrência resultantes do auxílio".