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Sérgio Monteiro entrega a Stock da Cunha elaboração do plano de reestruturação do Novo Banco

Sérgio Monteiro, actual coordenador global de venda do Novo Banco, entregou ao presidente da instituição, Stock da Cunha, a responsabilidade de elaborar o plano de reestruturação, elogiando o gestor pelo trabalho desenvolvido até ao momento.

Sérgio Monteiro, ex-secretário de Estado das Comunicações, tornou-se sócio honorário da APDC.
Pedro Elias
01 de Dezembro de 2015 às 13:56
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"O plano de reestruturação está a ser elaborado por quem deve ser elaborado, que é pela equipa do Novo Banco e vamos deixar que o trabalho progrida tranquilamente", afirmou o ex-secretário de Estado dos Transportes, contratado pelo Banco de Portugal para vender o Novo Banco.

 

"O trabalho feito pela equipa liderada por Eduardo Stock da Cunha e todos os colaboradores envolvidos tem sido extraordinário, no sentido de reforçar a credibilidade do plano e do calendário desafiante que temos pela frente", disse o gestor do Fundo de Resolução, que falava aos jornalistas à margem da conferência do Dinheiro Vivo sobre o "Papel das Empresas na Recuperação da Economia, em Lisboa.

 

Sérgio Monteiro voltou a frisar que "o lançamento formal do processo de venda acontecerá apenas após a aprovação do plano de reestruturação", e que "o trabalho tem sido muito intenso", quer da equipa que o ex-secretário de Estado coordena no Banco de Portugal, "quer do próprio Novo Banco, no sentido de ter tudo preparado para que o processo se possa retomar".

 

Para o gestor, "resolvidas as dúvidas que existiam" sobre a discussão de qual seria o montante que seria necessário para cobrir com os testes de 'stress', o plano de restruturação "projectará a actividade do banco para o futuro", sendo "mais simples para que os eventuais investidores possam ter a sua própria visão fundada na visão que a gestão [do Novo Banco] tem relativamente ao futuro" da instituição financeira.

 

Sérgio Monteiro adiantou ainda que "não há nenhuma decisão tomada, nem quanto ao modelo nem quanto à forma" e que, nesta altura, está "a construir o mapa".

 

Esse mapa tem no seu caminho "exactamente o plano de restruturação que mostra o que vai ser o banco no futuro e qual é o valor que o banco tem", sublinhou.

 

O plano de reestruturação do Novo Banco terá de ser entregue este mês em Bruxelas, sendo que os resultados dos testes de 'stress' (resistência) indicaram uma necessidade financeira de 1.400 milhões de euros.

 

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