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Trabalhadores temem que reestruturação do Novo Banco coloque "postos de trabalho em causa"

A comissão de trabalhadores e as estruturas sindicais do Novo Banco defendem que, "seja qual for a solução encontrada", os postos de trabalho têm de ser salvaguardados, "bem como o fundo de pensões".

Reuters
Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 24 de Setembro de 2015 às 18:55

Os trabalhadores do Novo Banco temem que uma eventual reestruturação que seja levada a cabo na instituição financeira possa prejudicar os seus postos de trabalho. Assim, a comissão de trabalhadores e as estruturas sindicais pedem a protecção de todos os cargos e avisam que vão ter "especial" atenção à alienação do Novo Banco.

 

"Um eventual plano de reestruturação, num banco que nunca passou por processos de fusão externos ou de aquisição de terceiros, a ser executado, poderá colocar em causa muitos postos de trabalho e afectar gravemente a vida familiar de milhares de portugueses", indica um comunicado da Comissão Nacional de Trabalhadores do Novo Banco, enviado às redacções depois de reunidas as comissões sindicais representadas no grupo.

 

O comunicado é publicado depois de o Banco de Portugal ter alargado o mandato da gestão de Eduardo Stock da Cunha, que poderá levar a repensar as geografias e as áreas de negócio em que o Novo Banco está presente. Essa foi uma decisão do regulador depois de decidido o cancelamento do concurso internacional iniciado em Dezembro. 

Crítica ao BdP
Em relação ao Banco de Portugal, a comissão de trabalhadores critica a "recusa obstinada" do governador em receber esta estrutura representativa dos funcionários do banco herdeiro do Banco Espírito Santo. 

 

Aliás, uma das decisões saídas da reunião de representantes de funcionários do Novo Banco é o de "acompanhar com especial atenção" a alienação.

 

"Seja qual for a solução encontrada para o futuro do Novo Banco, deve ser sempre salvaguardada a manutenção de todos os postos de trabalho, em paz social, bem como a do fundo de pensões", indica o comunicado, em que é dito que todas as estruturas representativas do grupo "estão unidas pela defesa dos direitos de todos os trabalhadores, independentemente da sua função e do seu vínculo laboral".

 

Para além disso, a comissão dá "todo o apoio" à administração de Eduardo Stock da Cunha, "no sentido que o Novo Banco recupere rapidamente a confiança do mercado".

Em carta interna, Eduardo Stock da Cunha já avisou que se aproxima um "ano orçamental muito exigente".

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