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Trabalhadores do Novo Banco já não se encontram hoje com equipa de Centeno

A comissão de trabalhadores do Novo Banco esperava encontrar-se esta terça-feira com membros do Ministério das Finanças mas a reunião foi "desmarcada". Carlos Gonçalves pede "reunião com urgência". Finanças não têm nada na agenda.

Bloomberg
Diogo Cavaleiro diogocavaleiro@negocios.pt 15 de Dezembro de 2015 às 12:23

Os representantes de trabalhadores do Novo Banco não vão ser recebidos esta terça-feira, 15 de Dezembro, no Ministério das Finanças, como esperavam.

 

A reunião foi "desmarcada", segundo o presidente da comissão de trabalhadores, Carlos Gonçalves. O Ministério das Finanças confirmou que a reunião não iria acontecer esta terça-feira.

                                                 

O encontro teria em cima da mesa o projecto de reestruturação que o Novo Banco preparou e que, neste momento, está em Bruxelas, na Direcção-Geral de Concorrência da Comissão Europeia (DGCom). O Ministério das Finanças é o interlocutor do Estado português perante esta entidade que, pelo facto de o banco ter recebido ajuda, decide quais as medidas correctivas necessárias para que não ocorram problemas concorrenciais.  

 

Conforme já adiantou o Negócios, no banco, a ideia é a de que possam ter de ser feitas rescisões, que podem ascender a 1.000 trabalhadores, reduzindo o quadro a menos de 6.000 funcionários (para já, o banco não se compromete com números porque a decisão cabe à Comissão Europeia). Também será necessário vender activos, estando já em curso a alienação da seguradora do ramo vida GNB. 

 

Neste momento, ainda não há data para que a reunião de uma delegação da comissão de trabalhadores com a equipa de Mário Centeno se concretize. Carlos Gonçalves diz ao Negócios que já fez um pedido para um encontro com "urgência". Do lado do Terreiro do Paço, "não está nada em agenda", diz a assessoria de imprensa do Ministério das Finanças.

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