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Gestão do Novo Banco tem de apresentar plano estratégico
Depois de cancelar o processo de venda, o Banco de Portugal convidou a equipa de Eduardo Stock da Cunha a elaborar um plano estratégico que melhore a situação do banco.
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O Banco de Portugal convidou a gestão de Eduardo Stock da Cunha a apresentar um plano estratégico para o Novo Banco, depois de ter cancelado o primeiro processo para a venda da instituição financeira.
O regulador liderado por Carlos Costa espera que, entre o momento da interrupção e o lançamento de um novo concurso, a gestão do Novo Banco apresente um plano de gestão e de optimização de capital. O regulador diz, em comunicado, que irá mandatar a administração do Novo Banco para "elaborar e apresentar um plano de reforço de fundos próprios que contemple medidas de racionalização e optimização de capital".
Assim, a intenção demonstrada é a de que se consiga reduzir custos operacionais, aumentar a margem operacional e, assim, melhorar a rentabilidade, o que poderá ajudar a reforçar o capital da instituição financeira, diminuindo as suas necessidades de capital.
Entre as iniciativas de optimização do capital, pode estar também a alienação de imóveis ou de outros activos, entre os quais a presença do banco em alguns países. Curiosamente, no primeiro concurso para a venda do Novo Banco, a presença europeia e internacional era um chamariz para a sua atractividade.
No quadro deste esforço pela frente do banco constituído na sequência da resolução ao Banco Espírito Santo, o Banco de Portugal espera que o Novo Banco contrate uma consultora internacional para o auxiliar.
"O Novo Banco prosseguirá a sua atividade em plena normalidade e sem perturbações e o mandato do órgão de administração do Novo Banco, a quem se reconhece o mérito pelo reconhecido progresso observado nos últimos meses, será reforçado com vista a serem promovidas as iniciativas necessárias para fortalecer ainda mais a solidez do banco e para o desenvolvimento do seu negócio", assinala o comunicado.