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Trabalhadores da Caixa pedem reunião urgente ao Presidente da República  

A comissão de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir uma audiência urgente ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para contestar o congelamento do tempo de serviço durante os anos de limitações orçamentais.

Miguel Baltazar
20 de Abril de 2017 às 17:24
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A comissão de trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai pedir uma audiência urgente ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, para contestar o congelamento do tempo de serviço durante os anos de limitações orçamentais.

 

A informação foi dada à Lusa pelo coordenador da estrutura, Jorge Canadelo, depois de já ter havido reuniões sobre este tema com os grupos parlamentares do PS, PCP e Bloco de Esquerda.

 

"Vamos enviar ainda hoje um pedido audiência com urgência ao Presidente", afirmou.

 

Desde o início do ano que os sindicatos e a comissão de trabalhadores acusam a administração da CGD de "querer apagar o tempo" de carreira de 2013, 2014, 2015 e 2016, anos em que o banco viveu com limites salariais e congelamento das carreiras.

 

Os representantes dos trabalhadores sublinham que não reivindicam pagamentos retroactivos da parte remuneratória, mas que não aceitam a intenção de o banco querer apagar o tempo de serviço correspondente a esses anos.

 

"O tempo é devido independentemente de não haver direito a retribuição pecuniária", sublinhou Jorge Canadelo.

 

Até ao momento, explicou, os representantes dos trabalhadores tentaram chegar a um entendimento com a administração da CGD, mas a resposta dada pelo presidente executivo, Paulo Macedo, é que esse tema é com a tutela e que aguarda a decisão do Ministério das Finanças.

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