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Taxa fixa ou mista já vale 90% dos novos créditos da Caixa Geral de Depósitos

Subida dos juros levou a nova produção de crédito na Caixa Geral de Depósitos para uma proporção pouco habitual em Portugal.

A Caixa Gestão de Ativos, a gestora detida pelo banco público, está entre as três sociedades que criaram novos produtos para aproveitar a onda do mercado obrigacionista.
Miguel Baltazar
Hugo Neutel hugoneutel@negocios.pt 10 de Novembro de 2023 às 18:37
Nove em cada dez novos créditos à habitação contratados na Caixa Geral de Depósitos têm taxa fixa ou mista. O número foi avançado pelo presidente executivo da instituição financeira pública na apresentação dos resultados dos primeiros nove meses de 2023. 

"No início do ano eram 15%", destacou Paulo Macedo, evidenciando uma alteração radical do perfil na nova produção de empréstimos. 

O banco público renegociou 40 mil contratos até outubro. Destes, metade resultaram em reduções de "spread" e 12 mil empréstimos foram convertidos de taxa variável para fixa (dos quais 97% para taxa fixa a dois anos).

Contando com as medidas públicas e com iniciativas do próprio banco, a Caixa está a reestruturar "250 a 300 créditos por dia", afirmou o CEO. 

Foram ainda bonificados 3.400 contratos ao abrigo do apoio definido pelo Governo em março.

A CGD destaca ainda que está a receber 50 pedidos por dia no âmbito da nova medida que está em vigor desde o dia 2 e que prevê um "desconto" de 30% na Euribor.

Os 400 mil mutuários de crédito à habitação no banco público (cerca de 10% dos clientes) têm uma dívida média de 64 mil euros. Sendo que o banco notou uma "amortização de créditos bastante significativa", o que também teve impacto nos depósitos.
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