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Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários pede reunião urgente ao BPI

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) apresentou um pedido de audiência a Fernando Ulrich, na sequência das recentes alterações à composição accionista desta instituição.

Calvário termina com BPI catalão: Foram quase 12 meses de calvário até o BPI conseguir encontrar e fazer aprovar uma solução para o problema do excesso de concentração de riscos em Angola. Para responder à exigência do BCE, vai vender o controlo do BFA a Isabel dos Santos por 28 milhões de euros. Graças a esta proposta, a empresária viabilizou o fim do limite de votos essencial para o catalão CaixaBank passar a controlar o BPI.
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Negócios 15 de Fevereiro de 2017 às 18:36
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O presidente do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Paulo Marcos, informou em comunicado que foi pedida uma audiência ao ainda CEO do BPI, Fernando Ulrich, devido às alterações das posições accionistas no banco, na sequência da bem sucedida OPA dos catalães do CaixaBank.

 

"Impõe-se esclarecer quais as consequências e implicações da nova posição maioritária do CaixaBank no BPI no que diz respeito à gestão dos recursos humanos. Temos que salvaguardar os interesses dos trabalhadores, designadamente, no que se relaciona com o seu actual estatuto jurídico-laboral", sublinha o comunicado enviado para as redacções.

 

O CaixaBank passou a deter 84,5% do BPI na oferta pública de aquisição, operação divulgada na sessão especial no passado dia 8 de Fevereiro. Na oferta, o CaixaBank adquiriu 39,02% para além do que já detinha.

 

Os resultados da oferta pública de aquisição lançada pelo CaixaBank sobre o BPI revelaram que o grupo catalão passou a controlar 84,5%.

O actual CEO, Fernando Ulrich, vai passar a "chairman", substituindo Artur Santos Silva, e na presidência executiva passará a estar o espanhol Pablo Forero. E o facto de haver uma nova gestão obriga à alteração dos estatutos do banco.

 

Por outro lado, recorde-se, a Lisbon Euronext decidiu que o BPI deixaria de negociar na praça lisboeta a partir de 10 de Fevereiro, ficando assim o PSI-20 com 17 cotadas até à próxima revisão, agendada para 20 de Março.

A comissão gestora do PSI-20 decidiu que o BPI deixaria a carteira do índice, porque depois da OPA a liquidez daquela cotada em bolsa seria diminuta, já que o "free float" ficou reduzido a cerca de 7% (além de o CaixaBank ter reforçado para 84,5% no capital banco, a Allianz permanece com 8,43%).

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